01 dezembro 2006

The Matrix


Muito louca a realidade, não? Todas as religiões e pessoas que se dizem donas da verdade acabam por provar na saída que estão erradas, pois não há uma verdade senão a experimentação e aprendizado. Não há uma verdade absoluta exceto às próprias leis do Universo. Não há Igreja certa. Não há fé certa.

Tem gente que acha que pode errar à vontade, levar uma vida bem mesquinha, mas por estar na religião certa está salvo. Outros acham que precisam se arrepender e pedir perdão, e tudo acaba bem. Eu acho que o que se planta se colhe. A analogia é física. 2a lei de Newton, ação e reação. Para toda ação existe uma reação, de mesma força e sentido igual e contrário. Amor retorna amor. Violência retorna violência.

A única libertação é pararmos de ser reatores. A liberdade é escolhermos com nossa consciência. É um trabalho profundo de auto conhecimento e estudos constantes. A espiritualidade é a própria teia da materialidade, numa velocidade muito mais rápida e composição muito mais eletrônica.

Como diz a frase da Mírian, sejamos mais acreditáveis do que crentes. Tenhamos esperança, tenhamos fé, mas tenhamos força e tenhamos vontade, pois nós somos construtores da nossa realidade.

E não deixemos que energias alheias, sejam elas de natureza material ou espiritual, nos grampeiem, pois nós SOMOS LIVRES. Somos plenos.

And lets ghost!

ERRATA: Se um corpo A aplicar uma força sobre um corpo B, receberá deste uma força de mesma intensidade, mesma direção e sentido oposto à força que A aplicou em B. Essa é a terceira lei de newton, e não à segunda!! Mais informações nos comentários deste post!

26 novembro 2006

unique

Nosso padrão de vida, nossas prioridades, nossas metas estão muito abaixo do que somos. Ao invés de domar baleias as matamos para fazer cremes, comer carne e moer os ossos. As nossas lideranças não passam de déspotas, os nossos guerreiros não passam de bárbaros, as nossas vidas não passam de medíocres. Em nossa essência somos domadores de baleias, e não predadores.

Nossa estupidez cria nossa tristeza, e tudo o que fazemos se volta contra nós mesmos, em um ciclo de equilíbrio constante aonde fugir é mais fácil. Nossas responsabilidades, tão nobres e cheias de brilho que tanto nos falta, são substituídas por julgamentos, condenações e expulsões. Os que não se adaptam à sociedade são sumariamente expulsos ou presos.

A nossa força, a nossa nobreza, se esconde debaixo de um manto de medo, pois só o medo é capaz de ofuscar tanto a luz. Não somos tanto maus, apenas ignorantes. Em meio a um mundo de auto afirmação, padrões de beleza e comportamento, esquecemos que somos únicos.

Nossa individualidade única, com nossa verdade única, e nossa colaboração única para com a vida e o mundo passa despercebida, pois existe um plano alternativo em que podemos abrir mão de quem somos para não nos sentirmos responsáveis por tudo o que fazemos.

A NOSSA VIDA ESTÁ EM NOSSAS MÃOS.
O NOSSO MUNDO ESTÁ EM NOSSAS MÃOS.
E NOSSA FELICIDADE ESCOA PELO MEIO DELAS COMO SE FOSSE AREIA.

Quando poderemos acreditar novamente em nossa nobreza? Em nossa força? Em nossa luz? Em nossa sabedoria? Quando acreditaremos novamente em nós mesmos? Quando haverá brilhos nos olhos, e fogo nos corações? Quando a força nos braços servirá mais para construir e apoiar do que oprimir e sufocar? Quando tomaremos essas decisões tão simples e que requerem apenas um pouco de amor, pois o próprio amor à vida e a nós mesmos é a pura coragem, uma vez que o medo não penetra nessa teia infinita de sabedoria, bondade, força, coragem, lealdade, pureza e honra?

Quando iremos nós querer sermos mais do que nós mesmos ao invés de sermos mais que o outro? Quando a competição que tanto nos mata e entristece, quando a máquina viciada que sustentamos e que tanto nos desfalece, quando o ódio, o rancor e o estresse poderão então sair pela porta de nossas vidas, dando espaço que a própria vida precisa para se recriar?

Quando usaremos nossos poderes de co-criadores, quando seremos nossos próprios senhores, quando seremos nós? Tantas perguntas assim, sem fim, uma espiral que sai de você e de mim e cujas respostas não estão em outro lugar senão na mais profunda essência do nosso próprio ser: a perfeição do coração.

Que possa existir futuro para nossa humanidade. Que possamos aprender as leis da vida e da natureza, da alma e da grandeza. E quando cada um for um, todos seremos uma coisa só também.

NÓS SOMOS ISSO...

12 novembro 2006

a mágica


Hoje eu posso falar sobre a mágica? É que tenho visto nos jornais, nas mesas de almoço (geente, hora do almoço tem quem nem sinta o gosto da própria comida!), discussões sobre o mundo e seus rumos e suas desgraças. Mas penso comigo: será que as coisas as quais desprezamos continuam existindo ou simplesmente enferrujam, apodrecem e são reabsorvidas pela própria natureza?

Hoje acredito na segunda hipótese. Muita gente já disse isso, mas uma luta contra a guerra é um fortalecimento da própria guerra. Uma luta pela paz é mais digna e eficiente. O que damos energia, não importa se a favor ou contra, é o que recebe a energia. Se somos contra algo, fazemos propaganda daquela própria coisa que não queremos! E cá entre nós, isso não faz sentido não é mesmo?

Tem umas teorias aí, ouvi dizer...

Que a mágica é a seguite: o que nós desejamos, é o que atraímos. Existe uma teoria, é o que dizem, que a gente primeiro relaxa, agradece o que tem, coloca-se em um estado receptivo e aberto, um estado de paz e calma interior. Daí imaginamos o que queremos, não o caminho, mas sim o objetivo. Seus detalhes, pedaços, imaginamos como se fosse real, como se já tivéssemos aquilo e estivéssemos sentindo aquele momento... Imaginamos o tempo que quisermos, imaginamos, imaginamos, construímos o quadro mental, pintamos, colocamos os detalhes, sentimos, colocamos mais detalhes... e quando estivermos satisfeitos de imaginar respiramos fundo e ... soltamos o ar pensando com nós mesmos: "Universo, agora te envio meu pedido..." e desvirtuamos nossa mente daquilo para outros afazeres, afinal, a energia já foi liberada. O email cósmico já foi enviado.

E isso não vem do filme "The Secret", isso vem de uma escola de ocultismo muito mais profunda e antiga, uma ordem filosófica muito completa, complexa e respeitada.

Ah, mas você já sabe disso né? Quem descobriu a energia elétrica acreditava nela... quem inventou o avião (eu acho que foi Santos Dummond o primeiro vôo, como um feliz aprendiz, e antiestadunidensedominador que diz que foram os irmãos write ou algo assim, através de uma catapulta até eu vôo) acreditava que aquele amontoado de aço e coisas podia voar.

E será que Júlio Verne foi um profeta ou visionário? Será que ele previu ou inventou o submarino. O mundo não é exatamente como a humanidade o deseja e faz? Ah, pode ter quem diga, não queremos um mundo assim... mas com certeza tem quem quer, ou quem não quer mas não faz diferente pra ele ser melhor. Fica triste com a poluição dos rios mas não os imagina nem deseja limpos... Fica triste com a violência mas enche o saco dos outros no trânsito... e aí, como diria Renato Russo... "a culpa é de quem? a culpa é de queeeeeeêêêêêêêêêêeeeeeeeeem?"

Então é isso...
Imaginamos um mundo feliz.
Imaginamos os rios limpos.
Imaginamos as pessoas felizes.
E imaginamos nossas vidas boas e repletas de realizações.

E por favor, vamos usar o poder com sabedoria, porque isso eu acho que já disse mas é uma frase linda, que o tio do homem aranha (ou seria Peter Parker?) disse pra ele no carro, antes de morrer... "With great powers, comes great responsibilty", ou em lindo português: "com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades".

E se queremos ter nossos poderes, temos antes disso que querermos estar aptos a utilizá-los... e assim de quebra conseguimos os próprios poderes... So crazy...

é ver pra crer... ou melhor, visualizar pra crer! Try it!
kisses and let's ghost!

24 setembro 2006

Não dê ouvidos a mim...

hum... e se a Leila estiver certa? e se realmente parte do está aqui está no passado, nostálgico, dos erros? e se realmente a humanidade não perdeu sua última chance de dar certo?

"Não a humanidade, não perdeu a ultima oportunidade de atingir a paz... cada dia ela se renova, ninguém é 100% erro ou 100% acerto( a luz é ausência da escuridão e a escuridão é a ausência da luz), um consumista inveterado pode ser um excelente pai ou um medico espetacular, Um covarde pode ser também um bom amigo ou um bom qualquer coisa... e são essas as qualidades que podem ser a que ele veio..., então porque perdeu? Talvez seja essa somente a sua parte no mundo... (cada um tem a sua, isso é fato)" (she said)

sabe que eu queria enxergar mais as coisas assim? que leveza de pensamento! :)
sabe que talvez eu esteja errado mesmo? E lendo essas coisas até espero que sim, esteja! porque a busca pelas coisas tão certas enquanto tenho tantas coisas pequenas a resolver? E talvez eu não consiga ver o melhor lado de cada um... e talvez eu não aprenda por ser tãaaao teimoso e cabeça dura (por enquanto!) enfim... é bom conversar com alguém que pode não oferecer opiniões que encaixem no que pensamos, mas justamente ao contrário desmontem algumas peças da nossa mente para que como com as pecinhas de lego possamos colocar outra coisa no lugar e ficar com peças livres.

Alguém que desconstrói nossas opiniões com respeito e argumentos. Isso eu curto!
Enfim, valeu, valeu mesmo moça!

14 setembro 2006

eu me amo! não posso mais viver sem mim!

Pois é, parece bobagem, mas é um dos passos mais importantes da vida de uma pessoa, né? Começar pensando o que temos de bom, pelo que somos gratos, puxa, já dá um alívio. Percebemos que temos tantas coisas legais em nossas vidas que muitas vezes no dia a dia passam batido! Depois, num estado um pouco mais pacífico de mente, começamos a perceber que o mundo não é como vemos ele, mas o nosso mundo é. Então podemos optar por nos imaginar em uma vida completamente diferente, ou levemente diferente, aonde não há limite para nada do que podemos ser, ter e fazer. Deixamos o limite aos céus, pq o céu é o limite mesmo! E pensamos e agimos como se já tivéssemos tudo isso... cara, é impressionante, mas mesmo o que a gente acha que não merece começa a aparecer, e começamos a agir como se merecêssemos, e de repente estamos merecendo mesmo. Assim é a vida.

Enquanto uns choram pelo leite derramado, outros pegam o canudinho. Alguns ainda se divertem um pouco! E é pecado isso? Não, não é não. A vida não é um piquenique, mas também não é uma batalha. A vida é algo leve, que deve ser vivido com seriedade e discontração ao mesmo tempo, algo que deve ser dosado e apreciado, algo que deve ser saboreado em cada momento. Algo único, milagroso, eu diria. A vida, por sí só, é um milagre mesmo. E a existência nos prova que por mais absurdo que sejam nossos desejos e aspirações, nada se compara à própria vida, à própria existência, ao próprio Universo, que em si só, auto regulado, auto motor, auto gerado, ainda é infinito! Ahahahah, que delícia que é a loucura da existência quando em nossa própria loucura encontramos a lucidez de perceber como somos gratos, como somos dignos, como somos especiais, como somos verdadeiros, e o que mais podemos fazer para nos tornarmos ainda mais merecedores dessa grande maravilha que é a vida.

PENSAMENTOS MOVEM ENGRENAGENS.
PENSAMENTOS MATERIALIZAM COISAS.

Maravilhosa e plena em todos os sentidos, na exata proporção do que podemos criar dela. Exercício do dia:
1) Criar a lista de coisas pelas quais somos gratos.
2) Criar uma lista de coisas que gostaríamos de ser e ter como se já as tivéssemos.
3) Mentalizar, visualizar e sentir como se já tivéssemos.
4) Dia a dia vivenciar nossa escolha, esperando o tempo do Universo de agir.
5) Agirmos e nos considerarmos merecedores do que aspiramos.
6) Acolhermos com Amor o presente do Universo.

E depois de tudo isso, que possamos fazer do mundo um lugar melhor pra todos! E assim , pra nós mesmos também, afinal, todos somos um só...

Beijo!

03 setembro 2006

Quem somos nós?





Galera,



gravei um filme simplesmente alucinante, no sentido literal da palavra. A religião e a ciência estão a um passo de se unirem em definitivo e casarem na Terra. A nossa percepção da realidade pode ir muito além do que vemos. A experimentação da realidade em si é muito superior a qualquer teoria, isso nós sabemos e é isso que torna a ciência tão forte. Mas o que não sabíamos é que a física quântica apareceria, e com suas comprovações e leis que colocam tudo à prova.



Um plano astronômico com suas próprias leis, um plano macroscópico com suas leis, um campo atômico com suas leis, um campo sub-atômico com suas leis, e quem sabe um campo sub-sub-sub-atômico com suas leis. O que é então curioso? O curioso é que o princípio fundamental da física quântica é que todos somos um. Todos somos uma coisa só, diversificada e criada baseada em diversos planos de existência. A única coisa real em nós é a nossa consciência e percepção do mundo. Ela é que transforma e interage com todos os planos. Nossos átomos? Estão trocados cada vez mais. Como somos feitos 70% aprox de água, em dois anos é mais que suficiente para que praticamente todo nosso corpo seja refeito com compostos completamente novos, porém idênticos aos que deixamos. Nossos corpos são reais?



Nós temos absolutamente muito mais poder de transformar a realidade do que sequer imaginamos a princípio, e somente o estudo e experiências que comprovam os aprendizados nos colocam na certeza de que a realidade é mágica, no termo mais profundo dessa palavra, devido à complexidade e capacidade de funcionamento que possui. Não existe sistema humano nenhum que pode se comparar à própria existência, cujo molde é a base mais larga de tudo o que criamos e muitas vezes sequer compreendemos.



O que é um notebook senão um amontoado de cristais? Cristal na tela, cristais no processador. Cabos. É uma pedra, montada de tal maneira que seu estado físico é sempre o mesmo, sempre o mesmo aglomerado de plástico, silício, metais e cristais que exceto pelas ventoinhas e partes móveis é estático. em compensação, a bateria armazena energia, a tela fica colorida e mostra textos, fotos e mensagens, e o disco rígido armazena informações. E estamos falando hoje em bilhões de bits, alguns casos até mesmo trilhões deles. O disco rígido com suas diferenças magnéticas. A bateria com sua carga elétrica. O monitor com uma matriz de potenciais elétricos para cada cor em cada ponto. E o que se passa no processador neste exato instante? Apenas diferenças elétricas, assim como nossos cérebros. Ou seja, o conteúdo principal, a fonte de tudo, as instalações, os programas, as capacidades, as possibilidades, estão todas latentes, cabendo a nós e somente a nós fazermos as alterações de conteúdo e gravando e alterando para que tenhamos um resultado final interessante. em nós e em nossos micros. Um computador pode estar cheio de jogos de violência, vídeos fúteis e mensagens vazias, notícias dos jornais e talvez algo mais. Ou pode estar repleto de filmes, músicas, fotos, textos interessantes, livros, com um servidor de banco de dados organizando milhares de informações, com um servidor de internet permitindo comunicação de grande capacidade, aplicativos que permitem organizar coisas, compactar arquivos, limpar conteúdo antigo, interligar redes, e até mesmo programar novos programas que tem funções completamente novas e nunca feitas antes. Os dois gastam a mesma energia. Os dois são exatamente compostos das mesmas coisas, porém com potenciais incomparáveis entre si. E em nós também.



Enfim, achei um texto que é um T sobre o poder que temos em nossas mãos. O poder de criar. E um documentário, igualmente maluco e interessante (quem somos nós? - www.whatthebleep.com), aonde cientistas, filósofos e estudiosos se reúnem para celebrar o milagre da vida, incompreensível e até certo ponto tão absurdo de poder e conseguir existir como é a própria realidade.

Have fun!

Gaz - away

26 agosto 2006

Bushido - O caminho do guerreiro

A Zo sugeriu, e aqui coloco então um link sobre o Bushido, o caminho do guerreiro. E sabemos que hoje em dia guerra é o que menos precisamos, então aprendemos que podemos ser guerreiros da luz, da paz, sem violência, sem guerra, mas com força, com coragem, com audácia.

Justiça
Bravura
Benevolência
Verdade
Polidez
Honra
Lealdade

é o nosso caminho.

Maiores explicações

06 agosto 2006

Caminhando Por La Calle


Tanta coisa boa... tanta gente boa... Acho que preciso parar de pensar o que posso conseguir no mundo. Preciso é saber o que posso oferecer para o mundo. O que posso deixar aqui. As condições de viver já tenho. Tenho comida. Tenho teto. Pra que ser bem sucedido para uma sociedade que acha bonito ser feio? Não há porque. Não há porque servir mais a um mundo de exploração. Mas existem pessoas boas, pessoas legais, pessoas que sofrem e que buscam fervorosamente uma luz, um caminho, uma opção.

E a única opção é desapegar. Largar o mundo que fica. O mundo das guerras e ódio, que é o que vende mais jornais. Deixar ele ir embora. Viveremos entre ele, mas ele não será mais nosso, nem nós seremos dele. Assim, interagiremos enfim juntos, e quem sabe poderemos tornar a realidade, mesmo que para poucos, mesmo que só um pouco melhor.

E poderemos celebrar nossa vida, porque a cada passo que damos em direção à vida, é um passo a mais. Ou como diria o Chico Science, um passo à frente e já não está mais no mesmo lugar. E é um passo que dita o rumo. Os outros se seguem (obrigado pelos ensinamentos, meus queridos amigos e mentores siderais).

A opção é vivermos em nossas mentes, sermos crianças, sermos nós mesmos.
Pra que mais auto estima? Pra que ser reconhecido? Pra que ser bajulado? Em um mundo aonde a covardia é vista como virtude, aonde o roubo é esperteza, aonde a maldade é vista como força, aonde a paciência é vista como fraqueza, em um mundo assim pra que ser reconhecido e bajulado? Só pra nos provar que estamos no caminho errado, talvez... Afinal, como pode alguém que vive suas próprias leis e preceitos, de acordo com o desejo do Universo, ser reconhecido ou amado por um mundo aonde ele representa uma ameaça ao poder, ao sistema, a algumas próprias instituições religiosas?

Não, não é pra isso que estamos aqui. Não é pra sugar tudo. Não nós não estamos num piquenique. Nem numa prisão. Nos estamos numa nave muito sensível e viva que passa por momentos de extrema complexidade e perigo. E estamos vivos ainda. E quem sabe um dia eu escreva uma canção pra você... Quem sabe um dia eu escreva uma canção pra você...

Precisamos apenas tornar as coisas mais fáceis, mais simples, mais verdadeiras, mais estáveis, mais inteligentes, mais amorosas, mais poderosas. E somos nós. Nós que fazemos o mundo. Percebe? Nós somos o mundo. Nem o mundo é nosso, nem nós somos dele (mas somos mais do mundo do que ele é nosso... quem vai saber bem disso serão nossos corpos, que tanto acharam que o mundo era nosso, sendo devorados por esse mesmo mundo gerando mais vida... que belo, não?!) mas nós somos o próprio mundo.

E assim, devagar assim, passo a passo enfim, tristezas e alegrias então, levam a um dia após o outro. E dia sim, dia não, dia enfim, dia então, estamos fluindo como a própria corrente da vida. E percebemos que não vamos levar nada daqui senão o que deixarmos. Paradoxal, né? O que levamos é o que deixamos, e assim que é.

Um beijo para todos, e que eu possa estar mais forte amanhã, para poder fazer mais, querer menos, poder mais, e usar menos, porque confesso... viver nunca foi tão divertido, mesmo no aprendizado doído, quando um fluxo de consciência me faz perceber que o que não mata fortalece. E quem sabe o que vem depois da morte? Talvez até mesmo o que mata fortalece... Pois bem, chega de devaneios! Meu coração dorme feliz porque conseguiu chorar suas tristezas essa noite. E perceber como somos felizes. Mesmo os que ainda não sabemos...

02 agosto 2006

URGENTE!!! (necessidade de espiritualização)


Bom, acho que não precisa dizer que o fim dos tempos foi iniciado, né? Não precisa dizer que a humanidade perdeu a última oportunidade de se corrigir e conviver em paz consigo e com os outros. O consumo, a ganância, a vontade do poder (sobre o outro e não sobre si mesmo), a opressão, a covardia, a maldade... tudo isso tornou o mundo um lugar de tristeza, conhecido Vale de Lágrimas.

Porém, basta raciocinarmos um pouco para percebermos que na verdade o mundo produz para todos nós. Os recursos estão aí, a vontade está aí, as pessoas estão aí, e muitas delas extremamente dispostas a trabalhar e construir algo novo.

Mesmo assim, com tanta tecnologia, com tantos recursos, com tanta coisa, tem gente que simplesmente não se liga, não se conscientiza. Gente burra mesmo.

Hoje vi um carinha de manhã lavando a calçada, jogando a preciosa água que está sendo racionada em cima de cocô de passarinho. Era uma loja de carros. Acho que ele vai lamber a calçada quando faltar água. Falta consciência. Falta amor pelo planeta, pelos outros e por si mesmo. Falta SABEDORIA. E gente burra sempre se acha esperta. Acha que enganar os outros é esperteza. Ser esperto é conseguir passar batido pelo mundo, fazendo tudo o que pode ser feito para melhorá-lo e ainda ser feliz. O resto é desculpa dos covardes.

Coitados desses o dia que perceberem que os tempos não só chegaram como já foram iniciados os dias. Resta pouco tempo de escolha. A escolha de se conhecer, de conhecer o mundo, de cair na real e aprender a ser útil aos que tanto sofrem nessa barca furada pela própria tripulação.

A única coitada é a Nave Terra, grande mãe, que nos alimentará até matarmos ela completamente, ou até nos matarmos completamente. E nós, que tenhamos força, que tenhamos paz, que tenhamos clareza para agir com naturalidade e fazer nossa parte, para que possamos ficar em paz em meio ao caos, e para que possamor agir com serenidade...

Nos perdoe, Senhor, por sermos tão pequenos assim...

12 julho 2006

a vida é um strogonoff. and we are the champignons!!


é, parece que o esquema é levar a vida mais na brincadeira, mesmo...
pra que se estressar até a morte quando a felicidade está nas pequenas coisas da vida? Cada um atrai para si o que pensa, o que quer e o que merece, não necessariamente nessa ordem ou proporção. Nós somos só isso e tudo isso, meu! Só o que somos é o que está contido nesse nosso corpinho (muitas vezes totalmente fora da proporção estética imposta pela mídia) e no coração. O resto são adornos... o resto é eletricidade estática grudada...

Parece que tudo é sério e real, mas sério e real somente é o que existe. E o que fazemos e o que somos é o que existe. E podemos fazer o que gostamos, porque afinal alguém deve precisar de alguém que faça o que gosta e faça bem feito.

E podemos ser crianças, e fingir que toda a estupidez e hipocrisia só existem porque as pessoas realmente não sabem fazer diferente. E que nossa vontade de fugir existe só porque nos distanciamos de nós mesmos.

Eu queria saber programar melhor. Tenho que baixar os starter kits de C# do tio Bill (que aliás, adora o que faz, porque parece lego as novas linguagens free -express- da microsoft)

Eu queria saber surfar, andar de snowboard e skate (a um mês atrás andei de sandboard em Floripa! Se não fosse essa areia saindo da minha orelha até agora!!...)

Eu queria acreditar que mereço tudo o que desejo.
E queria acreditar que desejo pela diversão, pelo aprendizado, pela mudança, pela experiência, pelo desapego, pela saudades, pela vida...
E queria acreditar que eu ainda lembro que estou vivo.
E queria estar vivo de verdade. Mais vivo...

Mas tudo bem, enfim, tudo o que gosto também existe junto com o que desprezo.
Existem essas máquinas divertidas superprocessadas que são o brinquedo mais divertido (junto com os motores de 100cv -para não decolar- e a suspensão a óleo)


E existem os instrumentos musicais...
e quando tudo falha ainda existe o Tae Kwon Do, ou a capoeira, ou sei lá o que você gosta de fazer para desestricnar sua mente e seu corpo. E existe o sexo, que quando bem feito e feito com uma pessoa que merece é transcedental. E existe a música. E existem as estradas (que na segunda feira meia noite estão vazias)

E existe eu e existe você. E existe a mágica. Ela fica meio escondida, porque afinal tanta gente burra (sem julgamento! hahahahahaahahahaha) que se ela estivesse à mostra afundariam Atlântida de novo. E existe o sol, e existe a chuva e existe a neve. E existem as estrelas e as coisas que nem imaginamos que existem.

E existem as ondas, os pensamentos, as cores, os sons.
E existem os links da vida. Do universo.
Claro que existe todo o oposto também, mas isso aqui na Terra conhecemos bem.

Mas é disso mesmo que estamos falando. Coitados desses políticos, dos exploradores, dos gananciosos desmedidos, dos hipócritas, dos nervosos. Estão todos destruídos, distantes de si mesmos, perdidos em um mundo que acreditam ser deles. Querem ter o mundo porque tem medo do mundo. Nós somos do mundo, não o contrário. Nós somos da vida, não o contrário. Nós somos nossos, é tudo o que é nosso.

Nem sei porque comecei a escrever isso. Acho que entrei no blog do Aurélio e fiquei meio nostálgico. Ou lembrei do curso técnico em Eletrônica, das pessoas despretensiosas e cientistas malucos que conheci lá. E dos cabeludos malucos que polgavam ao som do punk rock das nossas bandas, nossos amigos, que hoje são professores. E nós mesmos, que no dia a dia somos parecidos com tantos, mas nunca somos iguais, porque no fundo no fundo nós somos foda. Pelo menos pra nós mesmos. Podemos não valer nada pra outros. Podemos estar distante do que querem de nós.

Mas temos fé. E temos tempo. Não muito, mas temos. E temos alegria, e vontade, e paz no coração, mesmo que só lá, e mesmo que de vez em quando. A vida é um strogonoff. AND WE ARE THE CHAMPIGNONS!!

07 julho 2006

Pequenas frases da vida...

- Emane para o mundo o que você quer para você (ou vibre na mesma freqüência do que quer atrair, ou ainda "A vida dá pra gente o que a gente dá pra ela.")
- É mais importante ser gentil do que estar certo. (essa me caiu como uma luva dia desses)
- Ser livre é mais importante do que ser reconhecido.

04 julho 2006

Oi nóis aqui outra veiz!
Então, musiquinhas agora na TRAMAVIRTUAL!
Passa lá, vai?

http://www.tramavirtual.com.br/gazstao

04 junho 2006

Coragem


Coragem para saber quem somos. Para enxergarmos.
Coragem para saber o que queremos. Para lutarmos.
Coragem para saber quem queremos por perto. E amarmos.
Coragem para saber nossos limites de cima e de baixo. E respeitarmos.

Coragem de sermos quem somos.
Coragem de lutar. Coragem de resignar.
Coragem de enfrentar. Coragem de fazer o dia a dia.
Coragem de nos libertarmos de nós mesmos.
Coragem de vivermos livres, mesmo que sós.

Não há na vida maior coragem do que viver e morrer pelo que se acredita.
Não há maior honra na vida do que amar a si mesmo. Daí fica mais próximo o próximo.
Quem vende a si mesmo, vende sua alma. Quem perde sua alma, perde tudo o que tem.
Quem perde dinheiro, perde poder.
Quem perde a honra, se perde.
Quem perde poder e dinheiro pode recuperar, pois como vem assim vão e assim vem.
Quem perde a si só se recupera depois de pagar por toda a distância que quis de si mesmo. E de percorrê-la no sentido contrário.

"Existe uma verdade para cada um.
Existem então várias verdades.
Mas a justiça é uma só.
E é a lei. E essa lei maior é implacável,
pois não se corrompe como o homem.

Só existe uma justiça.
E a esta não importa quem somos, e sim o que fazemos."

31 maio 2006

MetaFormosa ou MetaMorfose

Falando com a menina borboleta caí nas escritas antigas... Minha pira de hoje... mas na verdade é de um ontem distante...

Para continuarmos no caminho:
- manter o objetivo.
- manter a visão espiritual do mundo.
- estamos aqui pra aprender e curtir e penar um pouquito.
- manter os pensamentos positivos.
- em caso de pensamentos negativos, ruins, escuros, imaginativos... torná-los opostos. Imaginar o máximo possível de bem e de sucesso pra todos (até porque daí não enchem o saco de ninguém! hehe!).
- Resolver as coisas de maneira pacífica, firme e forte (ex: mensagens pras pessoas que gostamos, resolver brigas antigas, não ficar devendo nada pra ninguém nem material nem espiritualmente. Principalmente espiritualmente já que temos sempre as ferramentas pra "quitar").
- Seja um farol.
- Tenha certeza que o que cruza nosso caminho não é à toa. Estamos aqui pra aprender mesmo, e as situações ficam muito mais fáceis e favoráveis quando optamos por vivenciá-las, visto que não há outra alternativa.
- Aceitar as diferenças. As diferenças são cores.

Claro, manter uma atividade física, a cabeça feliz, a serenidade e a liberdade ainda são coisas que mantém a gente vivos e em paz. Vivos de verdade. É que existe tanta aflição no mundo que fica evidente que o descaso e a desatenção causam efeitos às vezes bastante duradouros e perturbadores. Às vezes até precedidos de avisos...

Bom, é isso! Pensamentos da mente...
terei errado?

Beijos!

14 maio 2006

Me engana que eu gosto...

Pois é, a coisa a se comentar do dia é a belíssima imagem que os cartões de crédito, com seus atores felizes, as casas de empréstimos, verdadeiros agiotas com seus balões coloridos e música ambiente com palhaços, e empresas de exploração nos usam. Querem passar uma imagem de felicidade e alegria, felicidade e alegrias essas conquistadas com nosso desapego e amor. Não com dinheiro.

Não sei quanto tempo faz, não sei quanto tempo dura, mas tem coisas tão maravilhosas que nos acontecem debaixo dos olhos e não nos custam nada. Ou melhor, nada de dinheiro. Gentilezas, coisas bonitas, pessoas boas, pessoas que lutam e que não sabem fazer diferente. Só precisam de uma orientação, um exemplo. Só precisam de nós. Só precisam de nós como somos. Não de um "nós" que a sociedade quer.

Somos pessoas, muitos roncamos à noite, nos irritamos com besteiras, estamos atrasados no trânsito, precisamos trabalhar mais do que queremos, mas e daí? O que o mundo tem a haver com isso? Nada. Isso são criações nossas. Para cada um poder ter seu veículo automotor movido a combustível fóssil ou etanol (era energia pra gente)... São os tais valores sociais. Espero que morram logo. Valores estúpidos!! Querem que todos desejem ficar ricos, criando assim disparidades e desvantagens que mal sabem eles volta a eles mesmos. O feitiço volta sim sempre contra o feiticeiro. Não se sabe quando, como nem onde, mas se sabe que as coisas circulam, e que nos sintonizamos com o que acreditamos.

Criar riquezas demais é criar pobreza de muitos.
Criar desejos demais é criar necessidades inúteis.
Viver não é ter.
Viver é ser.
Viver é viver.
Ser feliz não é ser rico. Não ter dinheiro faz mais difícil ser feliz.
Somos tantos, e nos respeitamos tão pouco...

That is it... a alegria que passam nas propagandas são a alegria de um mundo sem marketing exagerado, sem marketing manipulativo, sem imprensa manipulativa, sem as massas... massa agora só nhoque... sem carne, por favor...

12 maio 2006

A vida é bela (ou o mundo é cão mas a vida é bela)


Apesar dos meios de comunicação mostrarem tudo que há de mais podre no mundo, apesar da humanidade atual estar mais parecida com corvos procurando desgraças, apesar de tudo isso parece que quando fazemos as coisas pelo tesão, pela vontade, pelo objetivo e olhamos em frente, tudo começa a dar certo.

Quando olhamos pra frente, e quando o objetivo é mais importante, o caminho se torna um prazer, um desafio, uma bênção por assim dizer. De nada adianta vivermos de má vontade. E quanto mais sabemos da nossa impotência diante da vida e tentamos fazer nossas pequenas coisas com gosto e bem feitas, tudo parece se acertar. Ou nós que temos mais sorte que juízo.

Não adianta querermos culpar os outros, nem pelos fracassos, nem pelos sucessos. Mas é melhor culparmos os outros pelo sucesso que pelo fracasso. Assim nos tornamos mais fortes. Assim nos tornamos mais dignos. Assim filtramos o que é essencial do que não é. Quanto tempo dura? Não sei... pode ser um mês, pode ser um ano, pode ser uma vida. Isso não nos pertence. O domínio do tempo e do carma não nos pertence. Nem o de nada. Somos usuários de coisas em um mundo aonde nada é nosso. Mas a humanidade ainda não percebeu isso. Bom, hoje escrevo aqui para agradecer ao Universo, a Deus, a Alah, à força criadora una indivisível inconfundível onipresente onisciente onipotente, pelo que me deixa usar do mundo, pelo que me dá de comida que nunca me faltou e pelos amigos. Pela vida, pela saúde, por tudo que tenho e que não tem preço. O resto se eu falar hoje vai parecer hipocrisia. O resto hoje é continuar lutando e não me esquecer jamais que estou aqui é para servir. Estou aqui pra lutar. Não pra ficar enchendo o saco dos outros, o bucho de comida e o c* de dinheiro.

Lutar sempre. Amar sempre. Pelo menos tentar. E obrigado pela oportunidade de ver.
Isso é o mais maravilhoso de tudo. Com certeza (tá escrito em algum lugar lá embaixo) existem milhões de coisas a mais entre o céu e a terra do que sequer podemos imaginar. Existem mais coisas somente na terra do que podemos imaginar.

O céu é o limite, mas a Terra é nosso campo. Lets rock.

08 maio 2006

Atribulações


Às vezes parece que achamos que não merecemos ser felizes. Deve ser alguma coisa que colocam na comida... Às vezes percebemos quanto a humanidade gasta com satélites de observação, armas, equipamentos de destruição e até mesmo na exploração do espaço. Às vezes percebemos que uma parte da humanidade morre de entupimento das veias, e outra metade morre de fome.

Às vezes percebemos que os artistas passam fome, mas os políticos tem vidas fartas. Às vezes percebemos a importância dos outros na nossa vida. Do agricultor que planta nossa comida (quando não é plantada por especuladores da terra), do trabalhador que monta nossos eletrônicos (quando não são os robôs), daqueles que tiram nossos lixos (esses são gente mesmo)...

Às vezes vemos a futilidade do dia a dia, de gastarmos nosso tempo e saúde produzindo cada vez mais e vivendo cada vez menos. Enquanto uma grande parte da humanidade passa horas por dia procurando um emprego, a outra parte passa o dia todo procurando tempo pra fazer seus afazeres. Uns sem dinheiro pra aproveitar o tempo, outros sem tempo pra aproveitar o dinheiro. Uns sem saúde pra aproveitar a vida, outros sem vida pra aproveitar a saúde.

E os poucos que sobram disso tudo, com uma pequena parcela de consciência, não conseguem aproveitar o tempo, a saúde e o dinheiro que têm porque não acreditam que são tão privilegiados em um mundo tão desigual assim. O mundo da nossa humanidade.

E nós merecemos ser felizes, sim! A natureza nos diz isso! O planeta (ainda) consegue produzir o suficiente pra nos alimentar, a todos. Se não fosse a exploração mineral desenfreada e a busca incansável de riquezas, o planetinha ainda ia longe...

E nós não somos tão pequenos assim pra nos satisfazermos em tirar pra nós tudo o que podemos, mesmo que tiremos algo que poderia ser dos outros. Não somos tão burros pra acreditarmos que não merecemos sermos felizes (mas às vezes somos)...

E não podemos acreditar que a vida é só isso... só isso de trabalhar e trabalhar e trabalhar pra enriquecer meia dúzia de ricos exploradores, com suas frustrações magníficas e suas vidas vazias com contas cheias. Eles tem medo dos pobres que passam fome, querem ver todos eles mortos. Mas se eles morrem, quem trabalhará em suas empresas, usinas e afins? E quem lutará nas suas guerras por eles? Melhor mandar blindar o carro. Assim garante as duas coisas...