25 agosto 2007

O Poder da Realização Elétrica - DDP


A diferença de potencial, ou ddp, ou tensão, é uma propriedade elétrica que permite que grandes transformações aconteçam. Desde a utilização de computadores que podem realizar milhões de operações por segundo até mesmo faíscas destrutivas podem ser geradas a partir de correntes elétricas ocasionadas pela diferença de potencial.

O que poucos sabem é que a corrente (que na convenção para estudos sai do positivo para o negativo) na vida "real" sai do negativo para o positivo. Estranho, não? Mas é que quando convencionaram essa questão toda, o cientista (que tinha 50% de chances de estar certo) achou que ia do positivo pro negativo (50% errado, droga! - disse o cientista do céu dos cientistas).

O fato é que talvez isso funcione nas manifestações terrenas. Nós criticando tanta maldade, tanta destruição, tanta coisa "carregada", sem ver o potencial que isso possui inatamente, sem perceber que isso É A CORRENTE DO NOSSO MOTOR.

De repente a gente acha que está errado, que não dá mesmo, sei lá...
e de repente é bem o que criticamos que está transformando a grande massa em poder de transformação, acordando o povo, gerando ENERGIA.

Sei lá, eu não entendo muito da vida...
nem de física...

19 agosto 2007

Despertos!


O que quero da vida?

Quero pessoas acordadas ao meu redor. Também dormi, mas agora estou descansado e cansado do passado. Agora estou pronto pra largar o velho, a velha mentalidade, pra desapegar do conhecido. Aprendi a gostar do desconhecido. Cansei de mim mesmo.

Preciso de pessoas que sabem que estão vivas. Daquelas que acordam e fazem suas coisas do dia a dia, mas sem nunca esquecerem que estão vivas, que podem fazer a diferença, que cada minuto, cada segundo, cada instante é único, eterno e faz toda a diferença no existir.

Preciso de quem sabe que o que não vemos é tão ou mais decisivo do que as engrenagens sociais visíveis. Que os sentimentos, intransponíveis de uma pessoa a outra, mesmo que por palavras, são únicos. Que cada Universo pessoal é insondável, pois eis que não há como referirmos a experiências tão profundas em nossas mentes com palavras apenas.

Preciso de quem não dê ouvidos aos perdedores, aos que gostam do sofrimento, dos que se julgam merecedores de punições. Preciso de pessoas livres, de amigos desinteressados, de quem quer fazer diferença.

Preciso de excluídos que também não entendem como a vida, tão preciosa e em um planeta tão lindo, pode ser tão banalizada, tão explorada, tão sub-valorizada, sub-entendida, sub-vivida...

Preciso de você, perto de mim, mesmo que de longe.
Preciso de todos, pois o mundo está aí pra isso mesmo.
Cuidando uns dos outros cuidamos de tudo. Explodimos pra dentro numa supernova que nasce com um novo Universo, com uma nova potencialidade, com uma nova vida pronta pra ser vivida por uma humanidade feliz. Com honra, com justiça, com lealdade, com bravura, com amor, com responsabilidade, com liberdade.

Preciso de coisas intensas que satisfaçam minha necessidade de completar meu vazio.
E de coisas verdadeiras. O falso, o ilusório, o aparente, nada disso satisfaz.

Preciso de VIDA ao meu redor...

04 agosto 2007

Iniciados no Desconhecido


Muitas pessoas e correntes filosóficas exploram um falso poder de transformação pessoal baseado em informações e sistemas de cura e de espiritualidade. Esses, acredito que tão previstos falsos profetas, aproveitam de um nível espiritual um tanto mais claro (nem superior, nem inferior, pois a evolução é multidimensional) para tirarem vantagens de pessoas e situações.

A iniciação, ocorrida em tantas artes mágicas e escolas de ocultismo, é um ritual de batismo que na verdade indica apenas uma coisa: o início de uma jornada consciente e voluntária para dentro de si mesmo.

Essa jornada, perigosa e difícil, tem como riscos a profunda imersão no desconhecido, tanto em si quanto no mundo, participando de processos e interagindo com pessoas e situações de maneira a se preservar muito pouco das vivências, apesar de ter um profundo senso de auto-preservação geral.

Às vezes egoísticamente não queremos que outras pessoas despertem. Isso se deve basicamente à grande facilidade de realizar coisas que nos é adicionada quando entramos no mundo da espiritualidade, ou do oculto, ou qualquer nome que se dê para as experiências psíquicas que são na verdade a grande razão de viver. O que não lembramos nos momentos de egoísmo espiritual é que a grande divulgação em massa desses princípios torna nossa própria vida melhor, num processo egoísta-altruísta aonde o bem maior se faz com o bem de todos, e com a "iniciação" de todas as pessoas do mundo na jornada ao desconhecido. Transformando as pessoas a sociedade, que na verdade é apenas um grande reflexo das somas de atitudes e circunstâncias, muda automaticamente. Isso significa que quanto mais pessoas vivem sua própria vida, quanto mais pessoas estão conectadas com as essências mais profundas do seu próprio ser, mas simples, alegre e feliz fica a realidade.

Então não é mais do que parte do prazer, junto com uma responsabilidade de obrigação, que todos os que despertaram ou estão despertando para essa maravilhosa realidade invisível estejam dispostos a inserir na Matrix da realidade os dispositivos que permitam que substituamos os aplicativos atuais que a humanidade sustenta por outros, de caráter muito mais vivencial, muito mais profundos, muito mais verdadeiros e divertidos.

O caminho será perigoso, sim. Mas com um perigo calculado de tomar um caminho errado (que na verdade não existe certo ou errado, mas usemos esse termo na falta de um melhor) e pagar um preço existencial mais caro. Esse risco, porém, é bem menor do que o atual risco de infelicidade, de acidentes, de doenças e de opressão que vivemos justamente por querermos uma vida estável e mais previsível.

Paradoxal, não?
e assim o é no outro lado do véu...
Maya está sumindo...
Maya, a ilusão, está ficando nua à plena luz do dia.

Quem tem olhos pra ver que veja.

02 agosto 2007

Números Números Números!


Eu diria que 50% do meu tempo eu gasto com coisas do mundo que não vão durar pra sempre, e que nem sempre são necessárias.

Eu diria que 82% das pessoas ficam apavoradas na hora da morte por verem que tudo que acumularam vai durar mais que elas, e que a preciosa vida foi gasta com picuinhas...

Eu diria que 37% de todas as estatísticas estão erradas e são altamente manipuladoras.

Eu diria que menos de 12% das pessoas sabem ser felizes. Mas diria que do restante, mais de 33% tem a oportunidade de serem felizes também.

Eu diria que na verdade temos medo do que está às claras, em 50% dos casos. E também diria que temos força e coragem pra assumirmos a nós mesmos e a nossos riscos em 100% das adversidades.

Eu já disse que 72% das estatísticas são furadas e manipuladoras?

Mas a matemática, os fractais, são a manifestação do próprio Universo...
ou não... (zero chances, infinito... i cant understand)