21 setembro 2010

Eterno Retorno



O nosso planetinha azul, cenário de tantas aflições. A manifestação da vida e sua evolução se desdobram diante dos olhos incrédulos com o milagre eterno e infinito do Universo indefinidamente em toda sua imensidão. Nossos sentidos e olhos turvos pela escuridão dos fantasmas de nossa própria espécie, perdida sem rumo em seu próprio cais.

A necessidade urgente de interação e realização humanas nascem de um paradoxo evolutivo, no qual a média das consciências determina um padrão de qualidade de vida, e aonde o mais evoluído só consegue ir adiante se melhorar os atrasados, e aonde o conjunto holográfico de seres é extremamente interdependente uns dos outros, senão em muitas dimensões entre as quais pensamentos e sentimentos estão inclusos em níveis desconhecidos, ao menos em nossa dimensão visível.

E se a inteligência e a intuição que animam esse texto em dimensão intocável à matéria se encontra, não o é intocável aos pensamentos e ações. Cuidemos, pois, do primeiro mecanismo mental que temos: o pensamento; livrando-o das armadilhas do consumo, do orgulho, do egoísmo.

"O homem que tivesse vivido sempre sobriamente, que não tivesse abusado de nada, que tivesse sido sempre simples em seus gostos, modesto em seus desejos, se pouparia de muitas tribulações."

Aquele que erra mais deve perdoar. A tolerância é espaço criado entre os seres, de segurança e depreocupação, desde que sempre com respeito. A perfeição é o destino da compreensão de que a criação do espírito é o maior segredo do Universo, e que esse segredo habita em cada um de nós, trazendo uma parcela dessa eternidade e infinitude às nossas vistas. Temos como nosso motor o próprio segredo da criação.

Se por alguma razão cansamos de obter e aceitamos mais também servir, a experiência vivida centuplica seus ramos, acrescentando à nossa mente impressões e experiências alheias, bem eterno do coração de outrem.

E somente com total valorização, compreensão, respeito e evolução é que poderemos realizar nosso potencial mais importante: o de ser feliz e livre, com a coragem que vem da paz!