26 agosto 2006

Bushido - O caminho do guerreiro

A Zo sugeriu, e aqui coloco então um link sobre o Bushido, o caminho do guerreiro. E sabemos que hoje em dia guerra é o que menos precisamos, então aprendemos que podemos ser guerreiros da luz, da paz, sem violência, sem guerra, mas com força, com coragem, com audácia.

Justiça
Bravura
Benevolência
Verdade
Polidez
Honra
Lealdade

é o nosso caminho.

Maiores explicações

06 agosto 2006

Caminhando Por La Calle


Tanta coisa boa... tanta gente boa... Acho que preciso parar de pensar o que posso conseguir no mundo. Preciso é saber o que posso oferecer para o mundo. O que posso deixar aqui. As condições de viver já tenho. Tenho comida. Tenho teto. Pra que ser bem sucedido para uma sociedade que acha bonito ser feio? Não há porque. Não há porque servir mais a um mundo de exploração. Mas existem pessoas boas, pessoas legais, pessoas que sofrem e que buscam fervorosamente uma luz, um caminho, uma opção.

E a única opção é desapegar. Largar o mundo que fica. O mundo das guerras e ódio, que é o que vende mais jornais. Deixar ele ir embora. Viveremos entre ele, mas ele não será mais nosso, nem nós seremos dele. Assim, interagiremos enfim juntos, e quem sabe poderemos tornar a realidade, mesmo que para poucos, mesmo que só um pouco melhor.

E poderemos celebrar nossa vida, porque a cada passo que damos em direção à vida, é um passo a mais. Ou como diria o Chico Science, um passo à frente e já não está mais no mesmo lugar. E é um passo que dita o rumo. Os outros se seguem (obrigado pelos ensinamentos, meus queridos amigos e mentores siderais).

A opção é vivermos em nossas mentes, sermos crianças, sermos nós mesmos.
Pra que mais auto estima? Pra que ser reconhecido? Pra que ser bajulado? Em um mundo aonde a covardia é vista como virtude, aonde o roubo é esperteza, aonde a maldade é vista como força, aonde a paciência é vista como fraqueza, em um mundo assim pra que ser reconhecido e bajulado? Só pra nos provar que estamos no caminho errado, talvez... Afinal, como pode alguém que vive suas próprias leis e preceitos, de acordo com o desejo do Universo, ser reconhecido ou amado por um mundo aonde ele representa uma ameaça ao poder, ao sistema, a algumas próprias instituições religiosas?

Não, não é pra isso que estamos aqui. Não é pra sugar tudo. Não nós não estamos num piquenique. Nem numa prisão. Nos estamos numa nave muito sensível e viva que passa por momentos de extrema complexidade e perigo. E estamos vivos ainda. E quem sabe um dia eu escreva uma canção pra você... Quem sabe um dia eu escreva uma canção pra você...

Precisamos apenas tornar as coisas mais fáceis, mais simples, mais verdadeiras, mais estáveis, mais inteligentes, mais amorosas, mais poderosas. E somos nós. Nós que fazemos o mundo. Percebe? Nós somos o mundo. Nem o mundo é nosso, nem nós somos dele (mas somos mais do mundo do que ele é nosso... quem vai saber bem disso serão nossos corpos, que tanto acharam que o mundo era nosso, sendo devorados por esse mesmo mundo gerando mais vida... que belo, não?!) mas nós somos o próprio mundo.

E assim, devagar assim, passo a passo enfim, tristezas e alegrias então, levam a um dia após o outro. E dia sim, dia não, dia enfim, dia então, estamos fluindo como a própria corrente da vida. E percebemos que não vamos levar nada daqui senão o que deixarmos. Paradoxal, né? O que levamos é o que deixamos, e assim que é.

Um beijo para todos, e que eu possa estar mais forte amanhã, para poder fazer mais, querer menos, poder mais, e usar menos, porque confesso... viver nunca foi tão divertido, mesmo no aprendizado doído, quando um fluxo de consciência me faz perceber que o que não mata fortalece. E quem sabe o que vem depois da morte? Talvez até mesmo o que mata fortalece... Pois bem, chega de devaneios! Meu coração dorme feliz porque conseguiu chorar suas tristezas essa noite. E perceber como somos felizes. Mesmo os que ainda não sabemos...

02 agosto 2006

URGENTE!!! (necessidade de espiritualização)


Bom, acho que não precisa dizer que o fim dos tempos foi iniciado, né? Não precisa dizer que a humanidade perdeu a última oportunidade de se corrigir e conviver em paz consigo e com os outros. O consumo, a ganância, a vontade do poder (sobre o outro e não sobre si mesmo), a opressão, a covardia, a maldade... tudo isso tornou o mundo um lugar de tristeza, conhecido Vale de Lágrimas.

Porém, basta raciocinarmos um pouco para percebermos que na verdade o mundo produz para todos nós. Os recursos estão aí, a vontade está aí, as pessoas estão aí, e muitas delas extremamente dispostas a trabalhar e construir algo novo.

Mesmo assim, com tanta tecnologia, com tantos recursos, com tanta coisa, tem gente que simplesmente não se liga, não se conscientiza. Gente burra mesmo.

Hoje vi um carinha de manhã lavando a calçada, jogando a preciosa água que está sendo racionada em cima de cocô de passarinho. Era uma loja de carros. Acho que ele vai lamber a calçada quando faltar água. Falta consciência. Falta amor pelo planeta, pelos outros e por si mesmo. Falta SABEDORIA. E gente burra sempre se acha esperta. Acha que enganar os outros é esperteza. Ser esperto é conseguir passar batido pelo mundo, fazendo tudo o que pode ser feito para melhorá-lo e ainda ser feliz. O resto é desculpa dos covardes.

Coitados desses o dia que perceberem que os tempos não só chegaram como já foram iniciados os dias. Resta pouco tempo de escolha. A escolha de se conhecer, de conhecer o mundo, de cair na real e aprender a ser útil aos que tanto sofrem nessa barca furada pela própria tripulação.

A única coitada é a Nave Terra, grande mãe, que nos alimentará até matarmos ela completamente, ou até nos matarmos completamente. E nós, que tenhamos força, que tenhamos paz, que tenhamos clareza para agir com naturalidade e fazer nossa parte, para que possamos ficar em paz em meio ao caos, e para que possamor agir com serenidade...

Nos perdoe, Senhor, por sermos tão pequenos assim...