13 novembro 2009

Prosépio - O Fumante Invertebrado



Dizem que uma das lendas gregas antigas se perdeu no tempo, esquecida e descuidada por milhares de anos, é a história do belo Prosépio, irmão de Quelônio (e seus derivados).

Morador de Creta, Prosépio quando moço descobriu que, dos altos montes do Tibet, havia chego há muito tempo atrás uma certa especiaria que, quando queimada e inalada, produzia um leve torpor. Gostando do efeito da flor, que já havia se espalhado por algumas partes dos arredores da cidade, se aperfeiçoou na arte de encontrá-la em meio à natureza, e secava quantidades suficientes até mesmo para guardar para o inverno todo.

Certo dia estava Prosépio em meio a uma grande fogueira com seu amigo Pigmalião (o escultor de Galatéia, a estátua viva) jogando grandes folhas de sua iguaria, que virara um vício, na fogueira. Estava bem em frente à fumaça e inalando com força.

Descuidadamente, Vênus, que achara Prosépio de certa feita muito atraente, chegou perto a fogueira. Sem reconhecer a Deusa, ofereceu a ela um respiro de seu refresco fuliginoso.

Inocentemente Vênus respirou, e rompeu-se um véu entre seu pensamento e sua alma por alguns instantes. Voltando ao Olimpo, correu contar a Juno, esposa de Júpiter a façanha, dizendo querer voltar à Terra para mais visitas a Prosépio e suas fogueiras.

Juno, vingativa e nada adepta dos terrenos, ciente do risco que tal atitude traria para o Olimpo e toda a organização dos deuses perante os mortais, foi fazer uma visita a Prosépio.

- Ei, você na fogueira!
- Pois não... - responde inocentemente prosépio. Mas com consciência de sua malícia, continua - Quer respirar da minha fogueira?

Furiosa com a impressão que tal flor criara em sua amiga, e receosa de também gostar de seus encantos, Juno lançou sobre ele uma maldição:

- Por ser tão insolente, e iniciar propositadamente outros em seu vício, terás que sempre respirar fumaça!

Em um passe, mandou Prosépio para os reinos de Plutão.

Colocou-o rente a uma enorme chaminé que aquecia um forno que sempre ardia, na forma de uma minhoca com uma boca grande, que podia respirar e soprar a fumaça (tudo o que tinha na frente), para todo o sempre, alimentando o forno de Plutão, que ficou muito satisfeito com o novo mascote.

Essa é a história de Prosépio, que ainda hoje trabalha para o senhor dos subterrâneos, com algumas folgas aonde inflinge seu poder sobre os mortais, para que possam levar pra lá, quem sabe, escondido do barqueiro do rio Aqueronte, que corta o inferno, um pouco de sua flor pra ele jogar na fogueira e respirar a fumaça...

07 novembro 2009

O Caminho

Não tem muito o que falar...

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PARTE I - A VERDADE

O peso que nós humanos colocamos no mundo se tornou opressor, a nós e ao mundo.
A vida de nosso próprio planeta colocamos em jogo...
e não são pelas necessidades, mas pelos interesses.
É pelo luxo, pelo excesso, pelo desnecessário.

A economia da natureza não permite extravagâncias eternas.

Nossa dissipação de energia com futilidades que não favorecem muitas vezes nem a nós mesmos nos causa de tudo, a cada um, um mal. As mentes presas à grande ilusão de Maya se reviram e se consomem umas às outras, escravizando ao invés de libertar, destruindo e criando com praticamente o exclusivo critério da riqueza material.

O ouro dos tolos também pode ser o ouro de verdade.
A grande conquista do dinheiro sobre a humanidade.

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PARTE II - A LIBERTAÇÃO

Nessa nossa espaçonave bem guiada em sua rota sideral, apresenta a cada volta que dá um novo dia. Para cada um, um dia. E no final muitos dias, interligados. O dia de cada pessoa é infinitamente tão real quanto todos os outros.

E morremos um dia. Nossa eterna preocupação material deve então ser somente com nossa sobrevivência? Neste momento derradeiro de mudança, tanto aos ateus em que tudo termina em nada, quanto aos que transitam em consciência para a outra dimensão.

Mas na verdade vivemos aflitos muitas vezes não pela nossa vida material, mas pela nossa falta de vida verdadeira, vida serena, aonde sabemos que nosso objetivo está em nós. Estamos livres do mundo.

Nada do que pensam de nós importa.
O que falam de nós ainda pode atrapalhar um pouco.
Mas o que pensam de nós, caso não estejamos afinados com esse sentimento, não nos aflige.

Foda-se o mundo dos homens. Trabalhar também. Mas nada disso que nos mostram é real. Somos todos uma raça só, consciente de cada passo que dá no planeta, muitas vezes que venha essa consciência de uma sonolência espiritual quase insconsciente...

Os objetivos humanos são legais, casa carro e um trabalho. São necessários. Mas a parte circense, o circo de vidas trágicas, mentes cheias de pensamentos aflitos e corações desesperados, isso é criado por nós mesmos. Matemos esse mundo.

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PARTE III - A VERDADE

Com várias citações clássicas sobre a verdade, o que ela representa significa apenas uma coisa: a verdade é buscada individualmente, apesar de ser a mesma para todos. Como cada um opta por viver com sua mente em qualquer mundo que deseje, alguns preferem mentalmente criar coisas, situações e criam filmes mentais à vontade de tudo que seja desejo. O fato é que quando buscamos realmente quem somos e o que fazemos, podemos fazer tudo o que fazíamos quando vivíamos de mentira, mas as coisas mudam de figura. O nosso objetivo está em nós, quem somos, o que sabemos, o que fazemos, no que acreditamos, o que realizamos. Isso tudo começa, é claro, no que pensamos. Pensar é o primeiro ato. Quando esse ato se torna então eterno buscador do ser pensante que se oculta muito além de nós, a verdade lentamente começa a ser mostrada, em um processo aonde temos que desconstruir mundos mentais que criamos em muito tempo.

Mas se alguém falar o que é a verdade, já estará mentindo.
A verdade é uma busca eterna, e uma descoberta infinita. Fractal.

(Compre no dealextreme um microscópio de superfície 60 a 100x e descubra que em uma poeira de sua mesa existe na verdade uma pequena réplica de um meteorito, de uma corda ou outra forma qualquer, e que em cada vida existe uma máquina gigantesca. A nanotecnologia que existe envolvida nas construções da natureza são absurdas. Redes neurais de insetos que ocupam quase nada de espaço, mas contém todo o programa de vôo, alimentação, sobrevivência e evolução daquele ser. Juntamente com o DNA, presente aliás aos bilhões nesses insetos e aos trilhões em humanos, que contém uma informação de engenharia de proteínas, substâncias, células e do ser como um todo. Mas esses não dá pra ver no microscópio de plástico chinês acima. Ele custa R$20,00 aproximadamente com frete grátis para todo o mundo. Vale cada centavo de metal.)

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PARTE IV - A descoberta

Aí nos vemos com nós mesmos.

Em um momento que não termina.

E nossos corpos envelhecem.

Mas nossa alma fica cada dia mais viva.

E o mundo nos puxa pra baixo em constante provação. Picuinhas da vida que esvanecem pelos cantos. Mas com uma coisa de cada vez, vamos nós mesmos de volta, no mesmo exato momento que tudo nunca termina. E nossos corpos continuam a envelhecer...

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PARTE V - ???

e depois disso sei lá o que vem...


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acho que cada um sabe a resposta pra si... sempre...

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Charlatães os guias daqueles que não querem ser guiados... opressores da liberdade...
A Verdade a quem a Queira...

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