29 abril 2008

Mudanças

Fases da Vida
Pois é, estava pensando... Como muitas vezes esquecemos que estamos vivos e que certamente amanhã estaremos mais velhos que hoje... Vi o Clip do My Bloody e voltei ao passado, à adolescência (e ainda bem que pude aproveitar a minha!! :)

Ou como diz o professor Pedro (que foi companheiro de quarto na viagem ao Machu Picchu) cada vez que ia brindar:
"Nunca mais beberemos tão jovens!"

Grande sacada essa na vida. A idade é um estado de espírito sim. Com o que nos preocupamos? O que vale à pena? Não estaremos querendo envelhecer depressa demais puxando tantas responsabilidades sem sentido e deixando de ter o devido cuidado com o que realmente importa? NÓS é o que realmente importa.

Essa semana foi corrida, cheia de coisas, trampos em diversas cidades diferentes, mas o que fica disso tudo? Além da diversão e do cansaço, nada! Feliz daqueles que podem se divertir trabalhando, ou dormindo, ou descansando...

E além disso tudo vem toda aquela coisa da química, tipo "I don't like drugs. But drugs, oh... They like me."
Que experiência na Terra precisamos ter pra superar nosso vazio?
Pra superar nossa necessidade de tanta tranqueira, de tantas drogas, de tanta alucinação coletiva com violência?

Mas estamos aí... e sério, quando levamos a vida menos a sério tudo fica melhor. Aí começamos a ter a verdadeira responsabilidade que é crítica, sensível e delicada, instável e de humor imprevisível, mas nunca séria demais.

E vamos aproveitar nossa saúde! Tem coisas que nem cartão de crédito compra.
Sorte de quem tem... Sorte maior de quem É!

23 abril 2008

Maluquice: Uma Morte Digna


Com certeza na escala de julgamento divina morrer fazendo uma maluquice é uma morte digna. Uma morte que entristece mas diverte ao mesmo tempo: o maluco é um gênio que não mede as consequências. Viva o Padre Maluco!

Acesse no blog nerd as Reportagens Completas da última aventura do Padre Voador, popularmente conhecido por Padre Maluco!

Como há tempos os seres divinos choravam muito pela humanidade, o Padre e as risadas que causou vão levá-lo direto pro Céu.

22 abril 2008

Falta um Sentido

passos dispersos
Para a humanidade só falta uma coisa: Sentido de Existência.

Não há outra razão nem melhor objetivo do que dar um verdadeiro sentido à existência.

Esse sentido, que num contexto mais amplo pode ser dito até mesmo como crianças que são autodidatas não porque a inteligência nem o meio a forçam a isso, mas porque o ensino pode se tornar uma coisa tão simples e interessante que a própria corrente existencial se encarrega da assimilação; ou porque todos caminham para uma construção bem definida e com objetivos claros e simples: fazer as coisas darem certo; ou que a preocupação com o que realmente importa: alimentação, oportunidades para todos, liberdade, ação, sabedoria não se transformem em uma alienação com futilidades que terminam em fome, desigualdade, opressão, exploração, estupidez.

A capacidade da humanidade jaz quase desconhecida para a maior parte de seus habitantes devido justamente à crença no que vemos. A crença no sistema que não funciona, que cuida tão mal dos objetivos pessoais quanto dos sociais. Que desestabiliza tudo e a todos em troca de simples egoísmo e estagnação.

Não há mais tempo de ficar parado, vendo tudo acontecer. Não há mais porquê fazer isso. O mundo claramente dá sinais que precisa de uma mudança, em uma mudança individual de percepção que torna cada um único, e assim, designando valor a si, pode então dar valor ao outro.

Não há mais razão de ficarmos quietos, tendo em vista que não há razão de continuar vivendo para as coisas assim como elas estão. Não nos satisfazem, são um saco sem fundo. Eu quero sim, prazer, beleza, paz, quero viver bem também, quero viver especialmente em paz, e assim fazer com que tudo tenha um verdadeiro sentido.

Repetindo (pois slogan é pra repetir!)
Como já dizia o slogan do falecido "Desorganize" (do yahoogroups):

"E quando cada um for um, todos seremos uma coisa só também..."

18 abril 2008

Pausa Para os Comerciais

Você tem 3 minutos e 45 segundos?
Aproveite pra respirar beeeeeeeeeeeeeem fundo de umas três a sete vezes enquanto assiste a uma apresentação acústica dessa música do Pixies que é de f@d3r!

ah, e não se esqueça de sair da frente do micro pra um alongamento rápido!
três e quarenta e cinco muito bem empregados!

Hey...

Os Astros Falam...

Sol
De uma maneira ou de outra, toda energia do planeta vem do Sol.

Uma fogueira é o próprio Sol, com sua energia armazenada em cadeias de carbono, sendo liberada novamente. Uma hidrelétrica é água descendo o morro. Água essa que foi parar lá em cima graças à energia solar que a evaporou e transformou em nuvens.

Temos alguma ligação direta e incontestável com todo o céu, mas aqui debaixo não dá pra perceber muito bem. À noite temos as estrelas, pra nos lembrar que o tempo no Universo não é medido em horas, mas em anos. A distância não é em metros, mas em trilhões de quilômetros (um ano-luz equivale a 9,46 trilhões de Km aproximadamente.)

Ao olhar pro Sol ou pras estrelas dá pra ver que alguma realidade muito mais real do que o que vemos se desenrola sob nossos olhos. Está na Natureza. Está na mãe-Terra, em Gaia. Está em nós, na nossa parte indestrutível aonde reside nada menos do que nossa essência, que talvez não seja composta sequer de uma partícula.

Temos atualmente um mundo de informações e "obrigações" que empurram mente abaixo milhares de informações por dia. Notícias de repórteres que não param de falar e uma depois da outra. Ao terminar um compromisso, começa outro. Uma vida de ansiedade vivemos. O tempo necessário pra filtrar tudo e eliminar a grande parte que não presta não existe mais em nossa rotina. O tempo de respirar. O tempo de simplesmente apreciar a vida, a natureza, o céu. Tempo esse imprescindível pra que nossa consciência possa parar de ser empurrada pelo turbilhão de dados e possa vir à tona e respirar, falar um pouco com nós mesmos.

É olhar o céu e ver que o infinito é aqui, e que o eterno é agora...

08 abril 2008

Receita Para a Felicidade ou Felicidade Somente com Receita?


Foto: Prof. Davi Fusão - Foto ganhadora UTFEST - UTFPR Ponta Grossa

A vida do futuro...
O que a humanidade escolherá?

- Será que aprenderemos a usar água e cuidar do meio ambiente? Ou será que cada casa terá uma quantidade de água específica que poderá ser usada por pessoa?

- Será que aprenderemos a utilizar a energia? Ou teremos que desligar a geladeira pra ligar o computador?

- Será que teremos frutas e verduras? Faltará comida? Ou esta será tão cara que será mais barato comprar uma televisão ou computador do que comida fresca?

- Será que teremos florestas ou apenas jardins?

- Será que teremos peixes que nadam no mar? E golfinhos que comem peixes? Será que teremos baleias, e girafas, e macacos? Ou sobrarão apenas insetos?

- Poderíamos calcular a quantidade de carbono que existirá nos céus se utilizarmos todo o petróleo que tem debaixo da terra, e assim saberemos: Vale a pena continuar com o combustível fóssil em troca do AR que respiramos?

- Conseguiremos suportar o tanto de gente vai ter no planeta?

- Poderemos manter ou reconstruir o equilíbrio ambiental a tempo de establilizar o clima e as condições de sobrevivência no planeta ou teremos extinto tantas espécies que não será mais possível voltar atrás e teremos que deixar o planeta morrer pra reconstruir a vida, do zero, mais uma vez?

Conseguiremos, como humanidade, enchergar não um palmo, mas dois ou três que sejam, à frente? Poderemos ENTENDER o que os NÚMEROS que temos à disposição para percebermos que o desenvolvimento econômico e os atuais interesses vigentes querem guerras, medo, poder, terras e recursos em troca de nossa vida, nossas possibilidades de existência e muitas vezes nossa LIBERDADE, a VIDA do futuro, a VIDA do presente, do planeta que ainda luta por nós. A quem interessam as fronteiras? Aos cidadãos ou aos líderes que tem garantido seu exército de POVO trabalhador pagador de impostos que não foge porque não pode cruzar a linha?

Perceberemos que a violência nada mais é do que a manifestação de condições de vida tão extremas que estão em diferenças sociais mostruosas, em ter milhões ou não ter nada, em estar estressado por ter um emprego ou por estar desempregado, quanto a povos que se dizem de diferentes Deuses se matarem pelo Ser Divino que DEU a existência à própria vida?

A conta é complexa, mas dá pra simplificar uma porção de fatores e com meia dúzia de números perceber que ainda há tempo para acordar, mas é curto...

07 abril 2008

A Libertação de Nós Mesmos


Muitas vezes nos comparamos com outras pessoas para estabelecermos nossas referências. Isso, além de dar a possibilidade de manipulação de resultados (comparar pontos fracos de alguém com pontos fortes de si mesmo ou o contrário) ainda oferece uma fácil oportunidade de infelicidade.

Ao comparar minha vida, por exemplo, com aqueles tiozinhos que aparecem volta e meia na televisão como heróis, que acordam 4h da manhã, pegam três a cinco ônibus, chegam em um ou dois empregos pra fazer o trajeto de volta e chegar em casa 22h, pra comer (um pouco) e dormir até que chegue o dia de pegar o salário, normalmente muito baixo, fico um tanto triste da desigualdade. Agradeço, porém, as oportunidades que me mantém longe disso, pois eu não seria feliz assim.

Ao comparar com um outro extremo, do investidor, herdeiro ou até mesmo político, com muito muito muito dinheiro e nada de produção (claro que existem exceções) também não consigo me encaixar nesse caso.

O fato é que constantemente nos sabotamos por não sermos como os outros. Por gostarmos de dormir mais do que a média, ou por não gostarmos de dormir. Por acreditarmos em coisas que as pessoas não acreditam, ou por não acreditar em nada. Por querer viver em meio a multidões, ou por querer se isolar. Não importa. Não somos como os outros e é muito difícil desconstruir esse pensamento. É difícil pensar que a tão utilizada palavra "diferencial" representa exatamente isso: as diferenças. Alguns restaurantes querem ser populares e baratos, outros querem ser exclusivos e são caríssimos, e assim existe toda a diversidade que, assim como o ADN (DNA) quanto maior maiores as chances de progresso (o progresso efetivo, não numérico como o medido atualmente).

As diferenças fazem com que tenhamos um lugar único no mundo.
O que nos importa realmente é descobrirmos qual nosso lugar no mundo, quem somos, o que queremos, como queremos viver, o que queremos ter, se seremos felizes tento o que desejamos, se vale pagar o preço de manter aquilo que consquistamos e estar sempre indo em direção a uma vida mais plena.

Eu gravo as musiquinhas em casa, e sei que nem de longe elas são comparáveis com bandas legais, com coisas realmente boas. Mas não gravo elas pra ninguém além de mim, porque é por isso que elas existem: simplesmente pra passar meu tempo e me dar algumas sensações de realização que não consigo reproduzir de outra maneira no dia a dia.

Mas o mais importante é que, quando cada um for um, todos seremos uma coisa só também.

02 abril 2008

Música de Computador

Com um riff de guitarra distorcida e muito sintetizador...
mais uma musiquinha copyleft de Produções Artísticas Gastolínicas!!
DJGaz, o fiasco!
baixa aí e deixe sua crítica, mesmo que super destrutiva, sobre essa maneira de gravar músicas pelo micro!

O Simples


Faz um tempo que comecei a ler um livro que tinha comprado há muito mais tempo, do Eliphas Levi, chamado a Chave dos Grandes Mistérios (depois de ter lido aquele de dogma e ritual...)

O livro é legal e tudo, tem umas sacadas fantásticas sobre o poder da mente e sonâmbulos que morrem porque achavam que tinha uma pedra prestes a cair na própria cabeça e neste momento levaram uma travesseirada, e coisas mais tétricas e curiosas que isso. Li li e li e li mais ainda. Muitas páginas, muitas leituras. Aprendi um tanto.

Em seguida abri outro livro que tinha comprado por essa rede que existe mas não existe, ou como a alma e a mente, sabemos e sentimos a existência pelos testes que realizamos, mas não a vemos, a Internet. Enfim, o segundo livro que li era o oposto. De um carinha super simples que falava de coisas simples, como agricultura, coisas a construir a base de energia solar como aquecedores e fornos e como usar o planeta com o devido respeito. Esse livro é a "Unidade da Vida", do Edson Hiroshi.

Fato: aprendi infinitamente mais com o segundo do que com o primeiro (apesar das histórias macabras serem muito, mas muito interessantes!) E olha que o livro do Hiroshi tem figurinhas e acho que vinte vezes menos páginas e letras e parágrafos.

A simplicidade objetiva torna tudo mais fácil.
Escrevi isso porque entrei num paradoxo:

Quando achamos alguém que escreve algo muito interessante e está interessado em desapegar-se do próprio ego, o que fazer? Se fazemos um elogio, estamos sacaneando a dita pessoa, por estarmos massageando o tal Ego que justamente f@d# a vida da criatura em questão.

Mas como às vezes é melhor ser incoerente do que ser omisso, mais uma vez recomendo: Leia o livro Revide, do Bondia. É do tipo de livro que é pra começar e continuar lendo, leitura fácil e profunda. Me lembrou bastante do Hiroshi. E é grátis, copylefted. É bom.

Faz muito tempo eu era owner de uma lista de email, o Desorganize. Lembro que era pra discutir das coisas da vida. Um dia um amigo escreveu uma piadinha lá, e eu censurei ele, dizendo que lá não era lugar pra essas coisas. Foi uma das coisas mais estúpidas que já fiz na vida... á toa...

Sei lá, acho que não compreendo muito bem a psicologia interpessoal ou simplesmente às vezes não tenho noção, ou como diz o Ramilhusco, senso de noção. Lembro disso porque a liberdade ainda é melhor do que a regra, ainda que o bom senso e a liberdade juntos sejam infinitamente superiores à liberdade isoladamente.

Viver... um dia de cada vez... aprendendo.. aprendendo... pra ter novos ares, pra ter nova vida, pra ter possibilidades de existência, e pra ter uma vida que mais do que tudo vale à pena.