26 novembro 2006

unique

Nosso padrão de vida, nossas prioridades, nossas metas estão muito abaixo do que somos. Ao invés de domar baleias as matamos para fazer cremes, comer carne e moer os ossos. As nossas lideranças não passam de déspotas, os nossos guerreiros não passam de bárbaros, as nossas vidas não passam de medíocres. Em nossa essência somos domadores de baleias, e não predadores.

Nossa estupidez cria nossa tristeza, e tudo o que fazemos se volta contra nós mesmos, em um ciclo de equilíbrio constante aonde fugir é mais fácil. Nossas responsabilidades, tão nobres e cheias de brilho que tanto nos falta, são substituídas por julgamentos, condenações e expulsões. Os que não se adaptam à sociedade são sumariamente expulsos ou presos.

A nossa força, a nossa nobreza, se esconde debaixo de um manto de medo, pois só o medo é capaz de ofuscar tanto a luz. Não somos tanto maus, apenas ignorantes. Em meio a um mundo de auto afirmação, padrões de beleza e comportamento, esquecemos que somos únicos.

Nossa individualidade única, com nossa verdade única, e nossa colaboração única para com a vida e o mundo passa despercebida, pois existe um plano alternativo em que podemos abrir mão de quem somos para não nos sentirmos responsáveis por tudo o que fazemos.

A NOSSA VIDA ESTÁ EM NOSSAS MÃOS.
O NOSSO MUNDO ESTÁ EM NOSSAS MÃOS.
E NOSSA FELICIDADE ESCOA PELO MEIO DELAS COMO SE FOSSE AREIA.

Quando poderemos acreditar novamente em nossa nobreza? Em nossa força? Em nossa luz? Em nossa sabedoria? Quando acreditaremos novamente em nós mesmos? Quando haverá brilhos nos olhos, e fogo nos corações? Quando a força nos braços servirá mais para construir e apoiar do que oprimir e sufocar? Quando tomaremos essas decisões tão simples e que requerem apenas um pouco de amor, pois o próprio amor à vida e a nós mesmos é a pura coragem, uma vez que o medo não penetra nessa teia infinita de sabedoria, bondade, força, coragem, lealdade, pureza e honra?

Quando iremos nós querer sermos mais do que nós mesmos ao invés de sermos mais que o outro? Quando a competição que tanto nos mata e entristece, quando a máquina viciada que sustentamos e que tanto nos desfalece, quando o ódio, o rancor e o estresse poderão então sair pela porta de nossas vidas, dando espaço que a própria vida precisa para se recriar?

Quando usaremos nossos poderes de co-criadores, quando seremos nossos próprios senhores, quando seremos nós? Tantas perguntas assim, sem fim, uma espiral que sai de você e de mim e cujas respostas não estão em outro lugar senão na mais profunda essência do nosso próprio ser: a perfeição do coração.

Que possa existir futuro para nossa humanidade. Que possamos aprender as leis da vida e da natureza, da alma e da grandeza. E quando cada um for um, todos seremos uma coisa só também.

NÓS SOMOS ISSO...

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