31 maio 2006

MetaFormosa ou MetaMorfose

Falando com a menina borboleta caí nas escritas antigas... Minha pira de hoje... mas na verdade é de um ontem distante...

Para continuarmos no caminho:
- manter o objetivo.
- manter a visão espiritual do mundo.
- estamos aqui pra aprender e curtir e penar um pouquito.
- manter os pensamentos positivos.
- em caso de pensamentos negativos, ruins, escuros, imaginativos... torná-los opostos. Imaginar o máximo possível de bem e de sucesso pra todos (até porque daí não enchem o saco de ninguém! hehe!).
- Resolver as coisas de maneira pacífica, firme e forte (ex: mensagens pras pessoas que gostamos, resolver brigas antigas, não ficar devendo nada pra ninguém nem material nem espiritualmente. Principalmente espiritualmente já que temos sempre as ferramentas pra "quitar").
- Seja um farol.
- Tenha certeza que o que cruza nosso caminho não é à toa. Estamos aqui pra aprender mesmo, e as situações ficam muito mais fáceis e favoráveis quando optamos por vivenciá-las, visto que não há outra alternativa.
- Aceitar as diferenças. As diferenças são cores.

Claro, manter uma atividade física, a cabeça feliz, a serenidade e a liberdade ainda são coisas que mantém a gente vivos e em paz. Vivos de verdade. É que existe tanta aflição no mundo que fica evidente que o descaso e a desatenção causam efeitos às vezes bastante duradouros e perturbadores. Às vezes até precedidos de avisos...

Bom, é isso! Pensamentos da mente...
terei errado?

Beijos!

14 maio 2006

Me engana que eu gosto...

Pois é, a coisa a se comentar do dia é a belíssima imagem que os cartões de crédito, com seus atores felizes, as casas de empréstimos, verdadeiros agiotas com seus balões coloridos e música ambiente com palhaços, e empresas de exploração nos usam. Querem passar uma imagem de felicidade e alegria, felicidade e alegrias essas conquistadas com nosso desapego e amor. Não com dinheiro.

Não sei quanto tempo faz, não sei quanto tempo dura, mas tem coisas tão maravilhosas que nos acontecem debaixo dos olhos e não nos custam nada. Ou melhor, nada de dinheiro. Gentilezas, coisas bonitas, pessoas boas, pessoas que lutam e que não sabem fazer diferente. Só precisam de uma orientação, um exemplo. Só precisam de nós. Só precisam de nós como somos. Não de um "nós" que a sociedade quer.

Somos pessoas, muitos roncamos à noite, nos irritamos com besteiras, estamos atrasados no trânsito, precisamos trabalhar mais do que queremos, mas e daí? O que o mundo tem a haver com isso? Nada. Isso são criações nossas. Para cada um poder ter seu veículo automotor movido a combustível fóssil ou etanol (era energia pra gente)... São os tais valores sociais. Espero que morram logo. Valores estúpidos!! Querem que todos desejem ficar ricos, criando assim disparidades e desvantagens que mal sabem eles volta a eles mesmos. O feitiço volta sim sempre contra o feiticeiro. Não se sabe quando, como nem onde, mas se sabe que as coisas circulam, e que nos sintonizamos com o que acreditamos.

Criar riquezas demais é criar pobreza de muitos.
Criar desejos demais é criar necessidades inúteis.
Viver não é ter.
Viver é ser.
Viver é viver.
Ser feliz não é ser rico. Não ter dinheiro faz mais difícil ser feliz.
Somos tantos, e nos respeitamos tão pouco...

That is it... a alegria que passam nas propagandas são a alegria de um mundo sem marketing exagerado, sem marketing manipulativo, sem imprensa manipulativa, sem as massas... massa agora só nhoque... sem carne, por favor...

12 maio 2006

A vida é bela (ou o mundo é cão mas a vida é bela)


Apesar dos meios de comunicação mostrarem tudo que há de mais podre no mundo, apesar da humanidade atual estar mais parecida com corvos procurando desgraças, apesar de tudo isso parece que quando fazemos as coisas pelo tesão, pela vontade, pelo objetivo e olhamos em frente, tudo começa a dar certo.

Quando olhamos pra frente, e quando o objetivo é mais importante, o caminho se torna um prazer, um desafio, uma bênção por assim dizer. De nada adianta vivermos de má vontade. E quanto mais sabemos da nossa impotência diante da vida e tentamos fazer nossas pequenas coisas com gosto e bem feitas, tudo parece se acertar. Ou nós que temos mais sorte que juízo.

Não adianta querermos culpar os outros, nem pelos fracassos, nem pelos sucessos. Mas é melhor culparmos os outros pelo sucesso que pelo fracasso. Assim nos tornamos mais fortes. Assim nos tornamos mais dignos. Assim filtramos o que é essencial do que não é. Quanto tempo dura? Não sei... pode ser um mês, pode ser um ano, pode ser uma vida. Isso não nos pertence. O domínio do tempo e do carma não nos pertence. Nem o de nada. Somos usuários de coisas em um mundo aonde nada é nosso. Mas a humanidade ainda não percebeu isso. Bom, hoje escrevo aqui para agradecer ao Universo, a Deus, a Alah, à força criadora una indivisível inconfundível onipresente onisciente onipotente, pelo que me deixa usar do mundo, pelo que me dá de comida que nunca me faltou e pelos amigos. Pela vida, pela saúde, por tudo que tenho e que não tem preço. O resto se eu falar hoje vai parecer hipocrisia. O resto hoje é continuar lutando e não me esquecer jamais que estou aqui é para servir. Estou aqui pra lutar. Não pra ficar enchendo o saco dos outros, o bucho de comida e o c* de dinheiro.

Lutar sempre. Amar sempre. Pelo menos tentar. E obrigado pela oportunidade de ver.
Isso é o mais maravilhoso de tudo. Com certeza (tá escrito em algum lugar lá embaixo) existem milhões de coisas a mais entre o céu e a terra do que sequer podemos imaginar. Existem mais coisas somente na terra do que podemos imaginar.

O céu é o limite, mas a Terra é nosso campo. Lets rock.

08 maio 2006

Atribulações


Às vezes parece que achamos que não merecemos ser felizes. Deve ser alguma coisa que colocam na comida... Às vezes percebemos quanto a humanidade gasta com satélites de observação, armas, equipamentos de destruição e até mesmo na exploração do espaço. Às vezes percebemos que uma parte da humanidade morre de entupimento das veias, e outra metade morre de fome.

Às vezes percebemos que os artistas passam fome, mas os políticos tem vidas fartas. Às vezes percebemos a importância dos outros na nossa vida. Do agricultor que planta nossa comida (quando não é plantada por especuladores da terra), do trabalhador que monta nossos eletrônicos (quando não são os robôs), daqueles que tiram nossos lixos (esses são gente mesmo)...

Às vezes vemos a futilidade do dia a dia, de gastarmos nosso tempo e saúde produzindo cada vez mais e vivendo cada vez menos. Enquanto uma grande parte da humanidade passa horas por dia procurando um emprego, a outra parte passa o dia todo procurando tempo pra fazer seus afazeres. Uns sem dinheiro pra aproveitar o tempo, outros sem tempo pra aproveitar o dinheiro. Uns sem saúde pra aproveitar a vida, outros sem vida pra aproveitar a saúde.

E os poucos que sobram disso tudo, com uma pequena parcela de consciência, não conseguem aproveitar o tempo, a saúde e o dinheiro que têm porque não acreditam que são tão privilegiados em um mundo tão desigual assim. O mundo da nossa humanidade.

E nós merecemos ser felizes, sim! A natureza nos diz isso! O planeta (ainda) consegue produzir o suficiente pra nos alimentar, a todos. Se não fosse a exploração mineral desenfreada e a busca incansável de riquezas, o planetinha ainda ia longe...

E nós não somos tão pequenos assim pra nos satisfazermos em tirar pra nós tudo o que podemos, mesmo que tiremos algo que poderia ser dos outros. Não somos tão burros pra acreditarmos que não merecemos sermos felizes (mas às vezes somos)...

E não podemos acreditar que a vida é só isso... só isso de trabalhar e trabalhar e trabalhar pra enriquecer meia dúzia de ricos exploradores, com suas frustrações magníficas e suas vidas vazias com contas cheias. Eles tem medo dos pobres que passam fome, querem ver todos eles mortos. Mas se eles morrem, quem trabalhará em suas empresas, usinas e afins? E quem lutará nas suas guerras por eles? Melhor mandar blindar o carro. Assim garante as duas coisas...