03 setembro 2006

Quem somos nós?





Galera,



gravei um filme simplesmente alucinante, no sentido literal da palavra. A religião e a ciência estão a um passo de se unirem em definitivo e casarem na Terra. A nossa percepção da realidade pode ir muito além do que vemos. A experimentação da realidade em si é muito superior a qualquer teoria, isso nós sabemos e é isso que torna a ciência tão forte. Mas o que não sabíamos é que a física quântica apareceria, e com suas comprovações e leis que colocam tudo à prova.



Um plano astronômico com suas próprias leis, um plano macroscópico com suas leis, um campo atômico com suas leis, um campo sub-atômico com suas leis, e quem sabe um campo sub-sub-sub-atômico com suas leis. O que é então curioso? O curioso é que o princípio fundamental da física quântica é que todos somos um. Todos somos uma coisa só, diversificada e criada baseada em diversos planos de existência. A única coisa real em nós é a nossa consciência e percepção do mundo. Ela é que transforma e interage com todos os planos. Nossos átomos? Estão trocados cada vez mais. Como somos feitos 70% aprox de água, em dois anos é mais que suficiente para que praticamente todo nosso corpo seja refeito com compostos completamente novos, porém idênticos aos que deixamos. Nossos corpos são reais?



Nós temos absolutamente muito mais poder de transformar a realidade do que sequer imaginamos a princípio, e somente o estudo e experiências que comprovam os aprendizados nos colocam na certeza de que a realidade é mágica, no termo mais profundo dessa palavra, devido à complexidade e capacidade de funcionamento que possui. Não existe sistema humano nenhum que pode se comparar à própria existência, cujo molde é a base mais larga de tudo o que criamos e muitas vezes sequer compreendemos.



O que é um notebook senão um amontoado de cristais? Cristal na tela, cristais no processador. Cabos. É uma pedra, montada de tal maneira que seu estado físico é sempre o mesmo, sempre o mesmo aglomerado de plástico, silício, metais e cristais que exceto pelas ventoinhas e partes móveis é estático. em compensação, a bateria armazena energia, a tela fica colorida e mostra textos, fotos e mensagens, e o disco rígido armazena informações. E estamos falando hoje em bilhões de bits, alguns casos até mesmo trilhões deles. O disco rígido com suas diferenças magnéticas. A bateria com sua carga elétrica. O monitor com uma matriz de potenciais elétricos para cada cor em cada ponto. E o que se passa no processador neste exato instante? Apenas diferenças elétricas, assim como nossos cérebros. Ou seja, o conteúdo principal, a fonte de tudo, as instalações, os programas, as capacidades, as possibilidades, estão todas latentes, cabendo a nós e somente a nós fazermos as alterações de conteúdo e gravando e alterando para que tenhamos um resultado final interessante. em nós e em nossos micros. Um computador pode estar cheio de jogos de violência, vídeos fúteis e mensagens vazias, notícias dos jornais e talvez algo mais. Ou pode estar repleto de filmes, músicas, fotos, textos interessantes, livros, com um servidor de banco de dados organizando milhares de informações, com um servidor de internet permitindo comunicação de grande capacidade, aplicativos que permitem organizar coisas, compactar arquivos, limpar conteúdo antigo, interligar redes, e até mesmo programar novos programas que tem funções completamente novas e nunca feitas antes. Os dois gastam a mesma energia. Os dois são exatamente compostos das mesmas coisas, porém com potenciais incomparáveis entre si. E em nós também.



Enfim, achei um texto que é um T sobre o poder que temos em nossas mãos. O poder de criar. E um documentário, igualmente maluco e interessante (quem somos nós? - www.whatthebleep.com), aonde cientistas, filósofos e estudiosos se reúnem para celebrar o milagre da vida, incompreensível e até certo ponto tão absurdo de poder e conseguir existir como é a própria realidade.

Have fun!

Gaz - away

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