03 junho 2008

O Sono da Realidade


Para facilitar o controle e a exploração das mais diversas atividades humanas, somos quase que condicionados a seguir padrões e nos enquadrarmos nas diversas variantes da sociedade. Para muitos a vida vira quase que um sono, um transe de momentos vazios. Para outros é um pesadelo, em outro tipo de transe também bem comum. Para um vislumbre da realiade, tenha ele sido uma paisagem, um pensamento, uma experiência, não há como satisfazer mais o transe com mais do mesmo. Um vislumbre da velocidade absurdamente rápida se desenrola frente a um planeta que com seus bilhões de anos lida com a superpopulação com a mesma habilidade que impõe seu equilíbrio contra todas as agressões, e nada disso no fundo significa nada de tempo pra um Universo aonde o tempo é a eternidade, e o espaço o infinito. Exceto claro o que vivemos. O que fazemos, o que somos é no fundo o que importa. Mas que possamos viver e nos realizarmos em um mundo realmente desperto, com a consciência das responsabilidades e dos direitos de seres da natureza.

O sono acaba, devagar mais acaba. Em doses homeopáticas vamos acordando, um de cada lado, um em cada lugar, mas todos percebendo toda a grandiosidade de estar vivo e fazer parte da realidade, com todas as possibilidades de interação.

Cada dia uma pequena evolução ou alteração do dia anterior...
Nas coisas que valem à pena.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esses dois últimos posts foram sensacionais.
Quem dera poder me expressar como você.

Você consegue palavrear todas as nossas angústias e pensamentos de forma coesa e nos deixando pensar muito.

Não tenho o que comentar aqui, você sempre diz tudo...

Grandes abraços amigo, saudades também.