09 janeiro 2012

Realidade: a experiência



Acordar todo dia submetido à alguma realidade (porque a Realidade absoluta é tão ampla que interfere de maneiras diferentes nas Realidades individuais) pode ser penoso. Mas pior do que acordar submetido à sua própria vida, é não ter consciência da liberdade e da única importância dessa existência: EXPERIÊNCIA. A vida, se for um jogo, é um RPG. A competitividade nasce da própria essência das leis da natureza da transformação, pois o que não está evoluindo está se desmanchando, e o que nunca muda tem sobre si a carga do mundo.

O ar da liberdade pode estar em uma rotina que não é o ideal, convenhamos.
Ainda mais os que moram em cidades grandes,
enfrentam transporte público, trânsito,
ainda mais os que moram longe das cidades grandes,
sem hospitais e infra estrutura...

Mas, para um ser humano a cinquenta mil anos atrás, qualquer refeição nossa é um manjar único. Ter água em casa ao simples abrir de uma torneira não faz 100 anos que se tornou real... Papel higiênico também é coisa moderna...

E sabe o quê?

Quem não se encontra em si,
quem não encontra Deus em si,
não consegue se encontrar com os outros,
nem encontrar Deus nos outros.

E eu não sou religioso,
e não recomendo religião, a não ser pra quem realmente precisa dela,
pois a vida está na transformação da realidade,

em quanto peso queremos carregar,
em quanto queremos ser felizes,
quanto realmente precisamos,
quais as prioridades,
granhar mais ou ter mais qualidade de vida,

viver quanto? Não se sabe,
isso é uma reflexão profunda, mas a cada dia não sabemos se voltaremos pra casa.
E numa vida de 80 anos, (365 dias * 80 anos = 29200 mais os anos bissextos)
temos a chance de 1 em 30 mil de acertarmos o dia de nossa morte.

Valorizar a vida que está no planeta,
valorizar as pessoas, valorizar a cultura,
evoluir a cultura,
as artes,
evoluir a música,
evoluir a ciência,
evoluir a sociabilidade e relações,
evoluir a sustentabilidade,
evoluir a espiritualidade.

Tudo isso é parte do que pode ser a realidade.
O resto,
essas coisas todas da TV que são nosso dia a dia já eram manchete no egito antigo,
e antes disso,
e antes disso,
e antes disso...

A humanidade não está ficando rude,
ela é rude, e por isso temos que transformar.

Em nossa essência somos o verme que nos deu origem,
evoluído ao peixe submerso em um infindável oceano do planeta por bilhões de anos,
evoluído ao vertebrado terreste,
mamífero,
homem,
e preservamos um pouco de tudo isso na memória, com certeza...

por isso temos que nos libertar disso tudo!
Porque no final das contas, na altura que chegamos nada mais disso importa.

Só importa em transformar tudo isso pra melhor mais rápido.
Não pra mais barato.

(1 minuto de silêncio pro Atum gigante, tadinho. A vida pra ele acabou).

Massas despertas são massas felizes e livres.

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