Nesse ano peço à existência que me dissolva,
que me dissolva no desconhecido que leva o Universo adiante,
o desconhecido que rege leis desconhecidas, mas sempre as mesmas,
se repetindo por toda a Criação...
Deslocados de um mundo de realizações efêmeras e de sofrimentos constantes,
inconscientes do uso da nossa inteligência para o amor à vida,
inconscientes da nossa morte iminente a todo instante,
inconscientes que o sangue que corre pelo mundo corre pelas nossas veias.
O mundo somos nós.
E as pessoas estão perdidas,
precisam de outras pessoas, de outras opiniões,
porque não conseguem ler as entrelinhas do mundo,
da Realidade, do Universo,
a imposição de viver em um Universo infinito além da nossa própria compreensão,
e que em franca expansão próximo à velocidade da luz, nunca sequer veremos sua borda...
E num mundo com 4 bilhões de anos de experiência na matéria de vida,
os humanos ainda querem saber mais que o planeta,
eu acredito na vida,
mas não acredito na vida humana.
Nossos valores são ridículos,
nossos defeitos repetidos,
e nossa necessidade de aprovação nos mata.
Sempre estaremos sozinhos se não estivermos bem conosco.
Não há certo, e a desconstrução do mundo é a saída mais sã.
A VIDA É AQUI. EM TI. EM MIM.
Livres para todas as idéias,
escravos de todas as ações,
segue a vida humana,
com todos seus padrões.
Hack our soul, hack ourselves.
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