Veja imagens do aterro de Caximba, em Curitiba
Na verdade a humanidade produz muito pouco. Quem produz mesmo é a natureza. A natureza nos dá a água limpa que bebemos, e que é a matéria prima principal do nosso organismo. A natureza nos dá a comida, pelo menos as mais nutritivas, as frutas e verduras...
O Sol é a maior fonte de energia do mundo. Toda a energia do petróleo foi gerada pelo Sol, convertida em vegetais e animais e descomposta por milhões de anos.
E nós trabalhando achando que estamos produzindo alguma coisa!! Estamos nada! Estamos é consumindo. O trabalho que a humanidade arrumou pra si mesma é a forma mais fácil de consumir com o planeta, e o pior: trabalhando oito horas por dia pra isso!!
Consumimos papel, combustível, detonamos a natureza pra conseguir energia pra produzir mais LIXO. Somente o que sobra da nossa produção, do memorável progresso baseado no consumo fútil é o lixo.
Trabalhamos para matar o planeta e a nós mesmos.
Que irônico! Seria mais produtivo deitar debaixo de uma árvore e comer seus frutos do que trabalhar o dia todo pra consumir tanta energia e material em prol de mais consumo.
Lavaram nossas mentes a tal ponto que o normal é ser esquisito. Se acostumar com fervo, com trânsito, com sujeira. Pagar uma nota por um tantinho de comida que vem dentro de um monte de embalagem. Achar que o bonito é ter status, ter um monte de tranqueiras de que nada servem pra mostrar pro mundo que podemos ter!
Ai ai ai... como seria fácil libertar nossas almas, voar livre em um mundo de beleza que está aí, na nossa frente, paralelo a tudo isso. Como seria fácil realmente produzirmos: criando novas idéias que utilizam menos recursos e nos trazem mais e maiores benefícios. Como seria fácil não fosse nossa crença de que somos tão pequenos, e que nossas vidas valem tão pouco. Não fosse o nosso apego, egoísmo e insegurança. Não fosse nosso medo.
Mas aí estaríamos realmente vivos, e seríamos uma ameaça para todos aqueles que dominam o capital e o poder no mundo e ganham milhões sentados em suas mesas, produzindo nada além de lucro...
Sejamos ameaças enquanto vivos! Sejamos ao menos livres!
(como diz aquela música, podem até maltratar meu coração, mas meu espírito ninguém vai conseguir quebrar...)
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