25 março 2014

Por uma Vida Menos Ordinária


Tantos suicídios, tantas pessoas querendo se mandar do mundo. E a vida é a coisa mais preciosa que podemos perder. Desperdiçamos nosso tempo, nossas energias e nossa vida passamos muitas vezes correndo atrás do vil metal e do vento, e não do contentamento.

O tempo que nos é dado, os aprendizados que poderíamos ter, a riqueza que poderia ser o nosso planeta tão abundante de recursos e de idéias. Existe um grande entrave psicológico que faz com que nossa realidade seja tão concorrida e tão pouco colaborativa. 

É que no Universo interno de cada um, aonde as palavras não tem o menor sentido (quando a criança nasce ela tem a potencialidade de todas as línguas do mundo, inventadas e não inventadas, para aprender) acontece o que é a realidade individual. Apesar de todos nós existirmos neste mesmo mundo, esse mundo na verdade é uma interface onde os nossos verdadeiros mundos podem se comunicar e se tocar.

Se explorássemos nossas potencialidades como músicos, médicos, técnicos, se ousássemos acreditar que podemos ampliar nosso potencial ao infinito, aí sim tudo poderia mudar. As nossas especialidades são muito importantes, pois agregam em profundidade e detalhamento. Mas não podemos esquecer que o descanso não é não fazer nada, mas sim se distrair com algo que renove as energias dos pensamentos daquele momento. Um pensamento diferente.

De tudo que se perde, perdemos mais ainda por nos preocuparmos com o que esse sistema doentio pode pensar de nós. Perdemos por acreditar que devemos agradar a alguém. Perdemos por acreditar que o mundo sabe mais do que nós. Por não ouvir a voz que tem dentro de nós, a mesma que na criança sabe falar todas as línguas. A voz que sabe aprender vendo a natureza. A voz que sabe aprender observando. 

E de tudo que estamos perdendo pelo caminho, o mais triste é que quando a destruição estiver pronta, ainda ficaremos perguntando...

Valeu a pena?

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