22 março 2010

É a Vida



Levar a vida,
como podemos,
que escolha temos?

Ser quem somos,
ter o que temos,
que mais podemos?

Muitos querem aprovação,
mas não há porque.
Qual a necessidade de ser aprovado por uma maioria,
de uma sociedade claramente doentia?

Nossas virtudes fazemos delas brilhantes e vistosas,
e nossos vícios e defeitos ocultamos sorrateiramente,
e assim, lidamos com nossas fraquezas da maneira mais sofrida que há,
jogando pra camadas cada vez mais profundas do subconsciente as coisas que não sabemos lidar.

Não adianta se apegar,
tem que se entregar à vida mesmo.

Não adianta querer do jeito que era pra ser,
tem que se entregar pra vida mesmo.

Nem pra pensar muito o tempo há,
é fazer e ver que bicho dá.

às vezes precisamos de silêncio,
e na maior parte das vezes que precisamos de silêncio não é pra podermos pensar,
mas pra podermos deixar nossa cabeça pensando por si, até que esgote as coisas que estão soterradas e o movimento de idéias acalme e cesse, e as idéias de nossa mente já serão diferentes... e depois recomeçar a absorver mais impulsos de nossas paranóicas modernas vidas.

Mas com um espaço infinito,
e estrelas que nem podemos contar,
como posso eu saber o que no mundo há?

... nossa ignorância é um canto sem luz, mas com muito espaço por preencher ...

Nossa vida é um padrão,
de nossa própria criação...

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