06 março 2009
Paradoxos da Humanidade
Economia é o nome da ciência que estuda os gastos humanos e como fazer para gastarem mais.
Defesa... se fosse esse da verba, comprariam escudos. Mas compram mísseis, ogivas e navios.
Os japoneses, cultura tão evoluída, que colaborou com o módulo "Kibo" (esperança) na estação espacial internacional, mostrando quanta tecnologia tem em qualquer área. Ano passado, da meta de CAÇAR mil BALEIAS para estudo (o velho golpe de fins científicos que todos sabem é uma grande lorota de pesca predatória que está esgotando os mares ano após ano), o Japão conseguiu apagar do mar nada menos do que 670 baleias.
E sabe porquê?
Porque as pessoas pagam uma fortuna por um sushi de baleia. Porque as pessoas compram armas. Porque as pessoas consomem, e consomem, e consomem com tudo, sem nunca suprir a real necessidade de se fazer valer à pena, de ser uma pessoa mais interessante, ao invés de ser uma pessoa que tem mais, que quer ter tudo.
As Baleias não seriam seres com consciência própria e direito de existir? Parece uma frase idiota, daquelas que acabam virando piada. Mas olha o sentido: tudo é da Natureza. Todo o planeta. Utilizamos recursos, pedaços de terra, água...
Em momento de tanta "crise", palavra aliás que anda em voga e é adorada pelo poder, o que falta é confiança. Confiança uns nos outros. Já era o tempo da promessa. Malandros atuais tem papéis assinados e negam, e muitas vezes ocupam cargos públicos.
A crise já é muito antiga, é uma crise de valores que agora se manifesta na economia.
é uma crise de egoísmo, de prepotência. Uma crise de corrupção, de corrupção interna, de hipocrisia... de tristeza e avareza... de ambição desmedida e vã.
Vi uma propaganda do GreenPeace com várias pessoas peladas na neve, e os dizeres:
"Ativistas sem roupa protestam para políticos sem vergonha: Parem o aquecimento global já!" (ou algo assim)
Aí penso: Se todo aquele gelo não está parando o aquecimento global, como uma porção de seres humanos perdidos poderão fazê-lo? Temos é que tomar consciência da nossa insignificância perante o Universo, perante a própria Terra, e perante a Natureza. Cuidemos do planeta sim! Mas sem a arrogância e a prepotência que dominam não só as academias, universidades e centros de pesquisa de todo o mundo, mas até mesmo ativismo ambiental. Mas eles são bem legais quando param os baleeiros japoneses. Isso eu acho demais! Vibro com eles!
Quem somos nós pra comer baleia?
e digo até: quem somos nós pra comer carne, no estágio que estamos? ou pelo menos tanta carne?
Muita gente reclama do mundo, mas não faz nada nem pra melhorar a si mesmo. Quer um mundo melhor pra si, mas não quer ser uma pessoa melhor pro mundo porque dá muito trabalho.
Eu gosto do mundo. Só não gosto muito de gente. Pelo menos tanta.
Mas quem sou eu pra exigir alguma coisa?
(aí a gente se lembra: só temos a nós mesmos. quando a gente estiver indo dessa pra melhor, só temos a certeza de estar com uma pessoa. com a gente mesmo, em solo final... e não adianta colocar o ouro na tumba que pode levar cinco mil anos, mas levam do mesmo jeito)
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Um comentário:
Olá,
Muito bom o seu post.
Pena eu ter visto-o só agora.
De qualquer modo valeu muito a pena saber que existem pessoas conscientes,
falando o que pensam.
Em relação aos manifestante do Greenpeace, eu diria apenas uma coisa -
não são (ou estão perdidos) não! O protesto deles não visa solucionar o problema,
mas chamar a atenção para o problema. E nem é de todos, dê uma só vez - o que seria impossível.
Mas aos poucos, pessoa à pessoa, como no seu caso, que já comentou aqui o manifesto, repercutindo a notícia
e, mesmo sem saber, divulgando o problema para que outras pessoa o conheçam.
Abraço!
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