Minha parte...
Eu, uma mera criatura vivendo em uma cidade com dois milhões de pessoas, e um mundo de quase sete bilhões. Meu grito sozinho não chega na quadra de baixo. Se eu não posso oferecer de boa vontade, guardo meu egoísmo pra mim, mas tento ser egoísta com amor nessas horas, quem sabe aprendo a amar direito assim. Quem sabe aprendo a me amar direito assim.
Crise? Pra quem tem o que oferecer, quem pode trabalhar, quem não se importa de ter que se comprometer para ver acontecer, como poderá faltar a esses? Sempre precisarão deles...
A ilusão, que cresceu inimaginavelmente, começa a ter grandes sinais de ruptura.
Crise é o nome que dão à queda do que já foi, do antigo, do velho, obsoleto...
A quem puder oferecer algo no lugar, mesmo que seja boa vontade, não há o que faltar.
é o que eu peço...
27 janeiro 2009
20 janeiro 2009
12 janeiro 2009
A FORÇA
O mundo tem níveis de existência absurdamente interessantes, interativos e complexos.
Ser o que somos...
Carregar ao invés de sermos carregados...
Ladrões são carregados,
como fardo,
como incapacitados,
como incoerentes,
desnecessários.
Pessoas que vivem e criam são necessárias,
felizes daqueles que vivem entre felizes,
semelhantes que se atram,
forças que se recarregam,
luzes que se iluminam e aquecem.
Tristes daqueles que escolhem viver entre os que não acordaram ainda.
O maior universo está em cada ser humano.
Uma vez um menino meio abandonado que morava com a avó e pouco tinha me disse que a vida dele era maravilhosa, que toda a vida dele era boa. Ele foi um excelente aluno de informática e outras atividades, foi muito bem na escola. Prestativo. Assim uma lição em um minuto, sobre tudo, sobre como o Universo e potencial que existem em cada um... mas e se ele no futuro não tiver condições?
E se não puder ter boa educação?
e se não puder estudar em boa universidade?
Quem será (seremos) culpado(s) pelos ladrões do futuro?
Fácil julgar, difícil ser julgado.
Criamos o que queremos,
e vivemos entre nossas próprias criações...
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